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19/06/2009 00:00:00

Especiais


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com assessoria //

Os dados apresentados nesta quinta-feira, 18, durante Curso de Convivência e Segurança Cidadã apontaram Maceió como a capital mais violenta do Brasil com 100 mortos por 100 mil habitantes. Os números são baseados em dados divulgados por organizações mundiais.

Ainda conforme as organizações mundiais, Recife ocupou a segunda posição e em terceiro lugar ficou Vitória.

O evento, que acontece até domingo em Aracaju, visa preparar os integrantes das Comissões Organizadoras Estaduais (COE) dos nove estados do nordeste para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que será realizada em Brasília.

Para participar do encontro, os Estados indicaram 15 participantes, sendo distribuídos em três segmentos: Profissionais da Segurança Pública, Governo e Sociedade Civil Organizada.

A delegação alagoana está sendo representada por Arísia Barros (Maria Maria), Everaldo Patriota (Fórum Permanente Contra Violência), Fernando Teles (APAC), Róbson Coutinho (Maçonaria) e Maria Silva (CUFA), TC Vinícius (SEDS), TC Mário(PM), Delegada Simone(PC), Cap Goulart (IGESP) e Edenilsa Lima (Relações Publicas do Gabinete Civil do Governo), Major Welligton Fragoso (ASSOMAL-PM), Edeiltom(SINDPOL-PC), Marcelo Avelino (SINDAPEN-IGESP); Solange Dias (Ass Guardas Municipais Maceió) e Sargentos Teobaldo de Almeida (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).

Tráfico

Durante os debates realizados nesta quinta-feira, tráfico foi considerado o combustível para o aumento da violência no Brasil e a falta de políticas pública foi vista como o maior incentivador da violência em Maceió. "Hoje há um sentimento de impunidade devido à lentidão da justiça. Apenas 03 % dos crimes são sentenciados por ano e os julgamentos de homicídios duram em média 05 anos" afirmou o presidente da ASSMAL, sargento Teobaldo.

De acordo com o sargento, o tráfico, em Maceió, está evoluindo e há necessidade de políticas públicas não de médio e longo prazo por parte do Estado e da Prefeitura. O trafico é o "Estado Paralelo" com a ausência do monopólio da força física do estado.

"Não adianta investimentos apenas em novas viaturas, novos armamentos, blitz, aumento de efetivo, policiamentos a pé na orla marítima, tecnologias, sem que haja políticas sócias e espaços físicos melhores para dar cidadania. Tem que haver políticas de investimentos e segurança publica ao mesmo tempo, só assim vamos resolver a questão segurança publica", salientou o militar.

Para os representantes da segurança pública de Alagoas, a sociedade tem que acordar e cobrar dos gestores uma abertura do funcionamento dos órgãos de segurança, prestação de contas do erário e serviços prestados a sociedade, para que o Estado possa ter uma segurança cidadã com Direitos Humanos.



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