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Polícia
15/01/2020 07:00:00

Policiais Civis decidem paralisar trabalhos por 72 horas, no próximo dia 20


Policiais Civis decidem paralisar trabalhos por 72 horas, no próximo dia 20

Reunidos no auditório do Sindicato dos Bancários, nesta segunda-feira (13), agentes e escrivães da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) decidiram, em assembleia, paralisar as atividades por 72 horas, no próximo dia 20. Eles reivindicam ao governo Renan Filho (MDB) a implantação de piso de nível superior dentro da média nacional, que seria de, aproximadamente, R$ 6 mil. Finalizada a reunião, a categoria saiu em passeata para protesto à porta do Palácio República dos Palmares, no centro da cidade.

O ato, organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol/AL), reuniu mais de 300 policiais e escrivães da capital e de cidades do interior. Atualmente, o piso inicial das categorias é de R$ 3,5 mil. O piso médio nacional é de R$ 6 mil, conforme o próprio sindicato.

Antes da decisão de hoje, o Sindpol já havia reunido os chefes de operações e chefes de cartório da Polícia Civil, para ouvir de cada um a situação que eles passam nas delegacias, bem como traçar estratégias de mobilização, reforçadas na assembleia desta segunda-feira. "Onde existe delegacia da Polícia Civil, existe insatisfação dos agentes e escrivães", reforçou Ricardo Nazário, presidente do Sindpol.

Dentre as dificuldades de trabalho relatadas pelos policiais civis, constam problemas que, segundo a categoria, prejudicam as investigações e conclusões dos inquéritos. Eles ainda criticam o que consideram ser uma postura de desrespeito e desvalorização profissional por parte do governo do Estado

A pauta reivindicatória contempla reajuste salarial, compensação financeira do aumento da carga horária, periculosidade e realização de concurso público. A campanha de valorização das categorias tem como mote "Quem reduziu os homicídios merece ser valorizado".

O protesto teve início com a assembleia no Sindicato dos Bancários, de onde seguiram em caminhada até o Palácio República dos Palmares, sede do Executivo Estadual. Bastante indignada com o descaso por parte do governador Renan Filho, a categoria exibiu faixas na grade do palácio, gritou palavras de ordem e decidiu paralisar as atividades por 72 horas, no próximo dia 20, como forma de chamar a atenção do poder público. 

Alagoas NT



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