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13/06/2009 00:00:00

Municipios


Municipios

com gazetaweb // adelaide nogueira

As fortes chuvas que caem em Alagoas comprometem a plantação em alguns municípios. Cidades localizadas no Alto Sertão, como Delmiro Gouveia, Dois Riachos e Água Branca têm enfrentado problemas. Agricultores perderam a lavoura em decorrência do volume de água. Segundo o Leone Barros Xavier, responsável pela área de transporte da Prefeitura de Delmiro Gouveia, nesses últimos dias, as chuvas voltaram a cair com mais intensidade prejudicando quem já havia plantado.

“Há casos de agricultores que já perderam toda a lavoura e terão de voltar a plantar. Várias estradas da zona rural continuam sem condições de tráfego”, lamentou Xavier.

No mês de maio, foi solicitado ao Governo do Estado que decretasse situação de emergência dos municípios: de Água Branca, Barra de São Miguel, Canapi, Coqueiro Seco, Jequiá da Praia, Pariconha, Paripueira, Roteiro, Santana do Ipanema e Viçosa.

Os prefeitos pediram a assinatura do decreto depois que a Coordenação Municipal de Defesa Civil – COMDEC de cada município atestou o caos instalado.

O ministério da Integração Nacional liberou recursos na ordem de R$ 10 milhões para que fossem distribuídos aos municípios afetados pelas chuvas. Até o momento, o governo aguarda a autorização da Defesa Civil Estadual para liberar a verba.

Jequiá da Praia

Um balanço divulgado pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e Infraestrutura da cidade informa que cerca de 20 casas foram destruídas pelas fortes chuvas. Os dados mostram que cerca de 8.500 foram afetadas pelo temporal. Do total, 160 residências estão danificadas, 800 pessoas desalojadas – morando provisoriamente nas escolas da rede municipal, casas de parentes e prédios públicos- e 200 desabrigadas.

Cana-de-açúcar

No inicio do mês de maio, o Sindaçúcar/AL, informou que devido à crise financeira que o mundo atravessa, provocando a falta de credito disponível no mercado e a seca enfrentada em alguns municípios de Alagoas, a safra não foi a esperada. O volume de cana processada registrou uma quebra na produção agrícola acima de 8% em relação ao ciclo passado. Apesar do esforço das usinas, que se empenharam em ampliar a produção do álcool com o objetivo de suprir a demanda do mercado interno, o setor deve fechar a produção com prejuízo. “O setor sofreu os efeitos da crise e da seca”, afirma o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.

A redução de chuvas no Estado, principalmente nos dois últimos meses de 2008, foi o fator primordial que levou a quebra na produção. Apesar da escassez da chuva ter antecipado o fim da moagem em algumas usinas do Estado, o aumento inesperado dos índices pluviométricos nas duas últimas semanas de fevereiro atrasou a moagem em algumas unidades e postergou o início da entressafra na maioria das unidades industriais. De acordo com o Sindaçúcar-AL, as chuvas adiaram o fim da safra 2008/09 em cerca de uma semana.

Com o acesso às estradas prejudicado pelo excesso de chuvas, a colheita da cana foi suspensa no campo e a moagem em algumas indústrias foi paralisada. Algumas usinas chegaram a ficar mais de três dias paradas sem ter cana para moer.

Das 24 usinas quatro delas (Penedo, Caeté, Pindorama e Serra Grande) entraram em entressafra no mês de fevereiro. De acordo a planilha de do Sindaçúcar-AL nove usinas adiaram o fim da moagem por causa das chuvas e três anteciparam o início da entressafra em uma semana. Oito unidades industriais mantiveram a data para encerrarem.

Operação Carro-Pipa em Alagoas

Segundo a assessoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), a Operação Carro-Pipa está suspensa e não tem previsão de retorno.

 



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