A chefe do laboratório, Rosana Coutinho, bióloga e Doutora em Biotecnologia em Saúde, que foi responsável pelos exames, explicou que a unidade recebeu 12 solicitações de exames. Desse total, apenas um não foi realizado porque a vítima não compareceu ao Instituto Médico Legal (IML), no dia do crime, para realizar a coleta do material genético.
Para a realização dos exames, foram enviados ao laboratório swabs coletados das mucosas vaginais e anais das vítimas, durante o exame de lesão corporal no IML. Esses materiais foram confrontados com material biológico da mucosa oral do suspeito Josevildo, que autorizou a coleta por meio de um "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido" (TCLE).
Um dos laudos dos exames periciais foi referente ao caso da estudante Maria Aparecida Pereira, de 18 anos, que resultou na prisão do PM Josevildo, suspeito de estuprar e matar a jovem no bairro Pontal da Barra. O exame encontrou material masculino nas amostras de material biológico da vítima.
"Ao realizar o estudo dos polimorfismos do DNA nuclear, este permitiu determinar o perfil genético das amostras questionadas coletadas da vítima e, com a amplificação de alelos do cromossomo Y (somente presente em material biológico masculino), constatou-se a coincidência com alelos verificados nos mesmos marcadores do perfil genético do suspeito Josevildo", explicou a perita criminal.
Alagoas NT