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Mundo
08/01/2020 20:00:00

Bases com tropas americanas no Iraque são atacadas por foguetes iranianos


Bases com tropas americanas no Iraque são atacadas por foguetes iranianos

Ao menos nove foguetes caíram na noite desta terça-feira (7/1) em duas bases aéreas onde estão estacionadas tropas dos Estados Unidos. A base aérea de Ain Al-Asad, no oeste do país, é uma delas, e a outra está em Erbil, na região curda do Iraque.

A TV Estatal do Irã informou, apenas, que a Guarda Revolucionária do Irã  lançou um ataque de míssil à base militar dos Estados Unidos, e ameaçaram com "respostas ainda mais devastadoras" em caso de resposta americana.

Segundo a CNN, há vítimas iraquianas, mas não se sabe quantas. 

A Casa Branca revelou que o presidente americano, Donald Trump, foi informado do ataque contra a base de Ain al Assad e acompanha a situação de perto.

"Estamos a par dos ataques a instalações dos Estados Unidos no Iraque. O presidente foi informado e está monitorando de perto a situação e consultando sua equipe de segurança nacional", informou a porta-voz Stephanie Grisham.

O ataque ocorre após grupos armados pró-Irã prometerem unir forças para responder ao ataque de um drone americano que na sexta-feira (3/1)  matou o general iraniano Qasem Soleimani e o líder militar iraquiano Abu Mahdi al Muhandis em Bagdá. 

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os americanos estão "preparados para qualquer retaliação do Irã" e que o país persa "deve sofrer as consequências" se atacasse os Estados Unidos. 


"Nós salvamos muitas vidas", afirmou o líder da Casa Branca, em referência à operação americana no Iraque que matou o general Qassim Soleimani na semana passada. Em conversa com repórteres na Casa Branca, o republicano também disse que "em algum momento as tropas americanas devem deixar o Iraque, mas não agora". Trump afirmou desconhecer uma carta enviada por engano ontem a autoridades iraquianas. O documento dizia que os EUA estavam "reposicionando forças" para sair de solo iraquiano, mas a ação foi negada posteriormente pelo secretário de defesa americano, Mark Esper. 

Funeral do general Qasem Soleimani

Nesta terça-feira (7/1), também ocorreu o funeral do  general Qassem Soleimani, em  em Kerman, ao sudeste do Irã, que  reuniu milhares de pessoas. “Abaixo os Estados Unidos, morte à América” e “Vingança”, gritava a multidão, em meio a cartazes com fotos do militar assassinado pelos EUA logo após desembarcar em Bagdá, na madrugada de sexta-feira.

Na confusão, ao  menos 56 pessoas morreram em um tumulto. De acordo com o chefe do Instituto Médico Legal de Kerman, Abbas Amian, "mais de 50 pessoas morreram". 

Já a agência Isna, citando o chefe do serviço de emergência da cidade Mohammad Sabéri, 212 pessoas ficaram feridas, "incluindo um pequeno número em estado grave".

O diretor do hospital Bahonar, no centro da cidade, informou que recebeu 13 corpos. Uma família em luto esperava no hall, onde uma lista de nomes de vítimas foi afixada. 

*Com informações da Agência Estado e da France-Presse

Correio Braziliense

 



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