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com alagoas24horas // danielle silva e priscylla régia
Cibele Henrique de Lima, de apenas 4 anos, desaparecida desde o último domingo, 7, (foto 1) foi encontrada morta na tarde desta terça-feira, 9, na localidade conhecida como Rua da Palmeira, no povoado Gustavo Paiva, município de Rio Largo.
A mãe da criança, Mônica Henrique de Lima contou ao Alagoas24Horas que sua filha brincava na porta de sua residência, onde funciona um bar, localizada na Rua da Palha, antes de desaparecer. O fato aconteceu por volta das 19h e desde então a família de Cibele realizava buscas na tentativa de encontrá-la.
A mãe contou ainda que na mesma noite procurou a Delegacia de Rio Largo para prestar queixa do desaparecimento da criança e entregou fotografias de Cibele aos policiais para auxiliar nas buscas. Na tarde de ontem (09) Mônica foi informada pela Polícia de que o corpo havia sido encontrado em um matagal, numa região de difícil acesso.
Segundo o chefe de serviços da Delegacia de Rio Largo, Kleber, um indivíduo identificado como Carlos Pedro da Silva, (foto 2) conhecido da família da vítima, chegou a ser preso no dia do desaparecimento, mas logo foi liberado por falta de provas. Nesse ínterim os policiais realizaram diversas buscas na região até localizarem a residência de Carlos Pedro.
No local, que dá acesso para um matagal, foram encontradas provas que incriminam Carlos Pedro. “Na casa onde ele vive foram encontradas roupas sujas de sangue, esperma e fezes. O próprio Carlos levou nossa equipe ao local onde a criança havia sido enterrada. A área é de tão difícil acesso que somente quem cometeu o crime saberia onde encontrar a menina”, afirmou o chefe Kleber, acrescentando que o corpo estava coberto por terra e plantas.
O acusado negou que tenha cometido o crime e atribui o assassinato da criança a um indivíduo conhecido como Miguel, que também é amigo da família. Segundo Carlos Pedro, Miguel teria lhe contando onde enterrou o corpo.
Entretanto seu próprio filho de 5 anos teria informado que brincou com Cibele Henrique ainda no domingo, dia em que desapareceu.
Miguel, apontado por Carlos como autor do crime depôs na Delegacia de Rio Largo nesta terça-feira e, segundo o chefe de serviço, não entrou em contradição em nenhum momento.
Na Delegacia o clima foi de revolta. Familiares, amigos e moradores da região tentaram linchar Carlos Pedro no momento em que chegou à Delegacia (foto 3). Foi necessário que os policiais deflagrassem alguns tiros para o alto na tentativa de dispersar os revoltosos.
Dentro da carceragem os próprios presos tentaram espancar Carlos Pedro.
Informações colhidas na Delegacia de Rio Largo dão conta que Carlos Pedro já foi preso por estupro e sexo com animais.
