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09/06/2009 00:00:00

Municípios


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com cadaminuto //

O CADAMINUTO teve com exclusividade acesso ao documento da Polícia Federal que indicia o prefeito de Pilar, Oziel Barros, por formação de quadrilha e corrupção eleitoral. De acordo com a decisão do delegado da PF, Paulo Vibrio Júnior, do último dia 05 de junho, o prefeito comprou votos através de distribuição de material de construção.

No despacho, o delegado conta que o depoimento do morador José Petrúcio Correia da Silva, que recebeu o material de construção, foi decisivo. E que houve inconsistência de tempo entre o contrato de execução de obra realizada pela Apoio Construções LTDA e a Prefeitura de Pilar, já que o mesmo foi encerrado no dia 12 de maio de 2008 e a distribuição do material ocorreu em 28 de agosto de 2008, ou seja, três meses após.

O dono da Apoio Construções LTDA, José Alcides Marques, afirmou durante seu interrogatório de que o contrato não previa reforma ou entrega de material de construção e que não havia solicitado ao fiscal de obras da prefeitura, Severino Batista dos Santos, a contratação de um motorista, no caso Cícero Texeira dos Santos, para a realização de serviços para a empresa.

No documento da PF, o delegado explica que pediu a Secretaria de Estado de Defesa Social os antecedentes criminais do prefeito. E que providenciou o indiciamento indireto de Severino Batista também como formação de quadrilha e corrupção eleitoral. Já José Alcides, proprietário da empresa de material de construção, irá esclarecer as declarações feitas por Oziel Barros durante seu depoimento.

Entenda o Caso

No final do mês de agosto, a PF flagrou a distribuição de material de construção na casa do senhor José Petrucio. Ao abordar o morador, ele informou aos policiais de que a entrega dos materiais partiu do prefeito Oziel Barros. No mesmo dia, pessoas ligadas ao prefeito, foram a delegacia, onde José Petrucio foi preso, e apresentaram um contrato de construção de casas com a empresa Apoio, cujo dono negou a distribuição.

Está tramitando no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um processo que pede a cassação da candidatura da coligação encabeçada por Oziel Barros. O Ministério Público já se posicionou a favor da acusação por corrupção ativa e captação ilícita de sufrágio.

 



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