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Maceió
04/12/2019 21:00:00

Militares cobram julgamento de despromoções durante ato em frente ao TJ

Com faixas, categoria repudiou medida tomada por Renan Filho e criticou Judiciário: 'Tem que ser imparcial'


Militares cobram julgamento de despromoções durante ato em frente ao TJ

Dezenas de policiais militares realizam um protesto na frente do Tribunal de Justiça (TJ), na Praça Deodoro, no centro da cidade, no final da manhã desta terça-feira (3), contra a revisão nos trâmites de promoções dentro da corporação, referendada pelo TJ/AL. As despromoções partiram de medidas tomadas pelo governador Renan Filho (MDB). Ao todo, cerca de 500 militares foram afetados com a decisão do governo do Estado. 

Alagoas têm, em média, 6 mil PMs; destes, cerca de 12% foram afetados com a medida. Os policiais citam ser uma articulação política do governador, "provocada a pedido da PGE [Procuradoria Geral do Estado], articulada politicamente pelo Renan Filho", conforme criticou Wagner Simas, presidente da Associação das Praças da PM e CBM de Alagoas (ASPRA/AL). O ato, que contou com várias faixas, não atinge o efetivo de militares trabalhando nesta terça-feira, já que todos que aderiram ao protesto estão de folga. 

Militares exibiram faixas durante protesto na Praça Deodoro, no Centro 

FOTO: WILLIAM MAKAISY

 

 

"Aqui estamos tentando sensibilizar o presidente do TJ, desembargador Tutmés Airan, para pedir pauta do julgamento do nosso agravo [recurso judicial], uma vez que, em uma decisão monocrática, ele avocou diversos processos de primeiro grau e, com essa decisão, despromoveu mais de 500 militares. Então, a gente entrou com um agravo, já tem mais de três meses, e o prazo para o julgamento já se extrapolou. Não temos nenhum posicionamento por parte do presidente do TJ em colocar o agravo em pauta para o pleno deliberar", criticou Wagner Simas. 

"A Justiça tem que ser imparcial, e é isso que os policiais militares esperam dela.  Não podemos ser impedidos de conseguir nossos direitos. O que está acontecendo é um retrocesso. Ganhamos direitos que, depois, foram retirados. Este ato mostra que os policiais não estão parados, e vamos lutar pelos nossos direitos", reforçou Wellington Fragoso, major da Polícia Militar (PM) e ex-presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal). 

 

Policiais militares durante ato público em frente ao Tribunal de Justiça

FOTO: WILLIAM MAKAISY

Gazetaweb

 

 

 

 
 


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