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Brasil
10/11/2019 12:00:00

Manifestantes vão as ruas pela prisão em 2ª instância


Manifestantes vão as ruas pela prisão em 2ª instância

Manifestantes foram as ruas neste sábado (9) em diversas cidades do Brasil contra decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que derrubou a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância.

Convocados por grupos como o MBL e o Vem Pra Rua, os atos aconteceram em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Brasília.

O evento pede “prisão em segunda instância já”. Os grupos também defendem a  PEC 410/18, que estabelece a prisão em segunda instância, e a chamada CPI da Lava Toga, que poderá investigar irregularidades no Judiciário.

As marchas acontecem nas principais avenidas das cidades. Em referência ao ex-presidente, o movimento MBL afirmou que “o maior bandido do país sai da cadeia querendo colocar fogo no país.”

Lula deixou a prisão em Curitiba na última sexta-feira (8), após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que derrubou a prisão depois de condenação em segunda instância. O juiz que assinou o despacho foi Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba.

Na manhã deste sábado, o petista embarcou em um avião fretado para São Paulo. O ex-presidente estava preso desde abril do ano passado por ser condenado em 2ª instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, investigado na Operação Lava Jato.

O que o STF decidiu antes? 

Essa foi a terceira vez em que o STF mudou seu entendimento sobre prisão após condenação em segunda instância. Desde a promulgação da Constituição atual, em 1988, condenados eram presos após a segunda condenação. Em 2009, o Supremo passou a exigir o trânsito em julgado, ou seja, quando não restam mais recursos.

Já em fevereiro de 2016, a corte permitiu a prisão de uma pessoa do estado de São Paulo que ainda tinha recursos pendentes. Em dezembro daquele ano, a mudança foi consolidada no julgamento de um recurso com repercussão geral reconhecida, quando a decisão passou a ser seguida por todos os tribunais do País.

Em 4 de abril de 2018, o plenário negou um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula. No dia seguinte, o juiz Sergio Moro determinou a prisão do petista.

https://www.huffpostbrasil.com/



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