Municípios

O governador Teotonio Vilela inaugurou, na manhã desta sexta-feira (29), duas obras da Companhia Saneamento de Alagoas (Casal), que vão reforçar os sistemas de abastecimento de água nos municípios de Flexeiras e Messias.

O sistema de Flexeiras foi contemplado com a ampliação da vazão do sistema adutor de 40m³/h para 58 m³/h, que vai melhorar o abastecimento das 1.500 ligações ativas atualmente existentes. A obra vai beneficiar aproximadamente sete mil pessoas. Já em Messias, a Casal duplicou a vazão da adutora, saindo de 35m³/h para 70 m³/h. O aumento atende, com folga, as duas mil ligações ativas (aproximadamente 10 mil habitantes) do município. As obras custaram R$ 216,5mil e R$ 405 mil, respectivamente.

A Companhia melhorou o Sistema de Adução de água bruta em Flexeiras, com a implantação de 1.560 metros de tubulação em PVC reforçado com Fibra de Vidro (RPVC) e recuperou a Estação de Tratamento de Água (ETA). A recuperação da ETA foi feita em paralelo à obra da adutora. O serviço teve contrapartida da prefeitura na aquisição e execução dos serviços relativos ao assentamento de 930 metros de tubulação em ferro. No total, 2.490 metros de trecho foram substituídos no sistema de Flexeiras.

De acordo com a gerência da Unidade de Negócios do Leste (Unle) da Casal, a adutora de água bruta de Flexeiras, que provém da barragem Corte Novo, apresentava problemas de vazamentos nos trechos onde existia tubulação de PVC, devido ao desnível geográfico existente entre a barragem e a ETA. “A Estação não suportava a pressão mínima exigida e se rompia constantemente. Tal fato impossibilitava o abastecimento regular da cidade, o qual era interrompido frequentemente. Isso gerava diversas insatisfações por parte dos usuários”, afirma o gerente da Unle, Eduardo Henrique de Almeida.

O novo caminho para a adutora, com uma tubulação apropriada, também possibilitou a eliminação dos vazamentos e a regularização do abastecimento da cidade.

MESSIAS

Em Messias, a Casal implantou quatro mil metros de tubulação em defofo de 150 mm e 250 metros de tubulação em RPVC. Os serviços consistiram também nas instalações de um conjunto motobomba com flutuante, rede elétrica e subestação de energia, além da construção do acesso à nova captação. A prefeitura ficou com a responsabilidade de contratar quatro vigilantes para o local.

Segundo o gerente da Unle, o abastecimento do município de Messias estava, até o ano passado, numa situação difícil devido ao comprometimento do sistema de captação, localizado na barragem do Souza. Ele aponta que o fator responsável pela constante falta de água que acometia o município foi a degradação ambiental ocorrida em torno da bacia. “Esse problema causou enormes prejuízos à população e à Companhia porque causou um grave desabastecimento”, ressalta Eduardo Almeida.

Ele conta que, com o apoio da Prefeitura, “foi possível acalmar a população que estava realizando protestos por conta do desabastecimento e descobrir uma localidade com potencial de reforçar o sistema de abastecimento da cidade”.

O novo manancial é chamado de Bica do Osório e fica localizado a cerca de sete km da cidade e a 4km da barragem do Souza.