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O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 1,50% e o Brent para o mesmo mês recuou 0,72% Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (28), com os investidores realizando lucros após o maior avanço semanal da commodity em mais de um mês, impulsionado por comentários que sinalizaram progresso nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China e pela queda inesperada nos estoques americanos.
O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 1,50%, a US$ 55,81 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), enquanto o do Brent para o mesmo mês recuou 0,72%, a US$ 61,57 por barril, na ICE, em Londres.
O petróleo acumulou fortes ganhos na semana passada — de 5,35% para o WTI e 4,37% para o Brent — impulsionado por uma queda inesperada dos estoques americanos de petróleo, que, de acordo com o Departamento de Energia (DoE) dos EUA, caíram em 1,699 milhão de barris. O número contrariou a expectativa de consenso, que era de alta de 2,9 milhões.
Na sexta-feira (25), os contratos receberam mais um impulso depois que o o governo americano anunciou que está quase finalizando a primeira fase do acordo comercial com a China, enquanto Pequim disse que partes do texto desse acordo estão "basicamente concluídas". Nesta segunda, o presidente americano, Donald Trump, reiterou que o governo americano espera assinar a primeira fase do acordo comercial em novembro, mas os comentários não foram suficientes para que o petróleo estendesse os ganhos.
A perspectiva de acordo reduz os temores em relação à demanda de petróleo da China, que é o maior importador líquido da commodity. "Se as negociações comerciais continuarem a progredir, veremos total acordo para a fase 1 do acordo e isso deve melhorar o sentimento [dos investidores]”, escreveram os analistas do ING, Warren Patterson e Wenyu Yao.
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