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Mundo
21/10/2019 02:00:00

Protestos no Chile deixam três mortos na capital do país


Protestos no Chile deixam três mortos na capital do país

A cidade de Santiago amanheceu neste domingo amplamente patrulhada pelas Forças Armadas, uma aposta do governo Sebastián Piñera para conter a maior onda de protestos em décadas na capital, que já deixaram três mortos e um rastro de caos e destruição.

As manifestações, iniciadas na segunda-feira contra o aumento no preço das passagens de metrô em Santiago, logo se alastraram pelo país e aos poucos ganham conotação de um movimento maior de contestação às políticas do governo Piñera.

Depois de sufocar as chamas em um dos supermercados saqueados, as autoridades encontraram dois corpos carbonizados e outra vítima em estado grave, que foi levada para um hospital e morreu. Estas foram as primeiras vítimas dos motins.

O descontentamento da sociedade com o sistema previdenciário chileno, administrado por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de educação e os baixos salários em relação ao custo de vida acabou emergindo junto com os protestos sobre o preço do metrô.

"Se não há destruição, ninguém nos ouve", disse um morador de Santiago à TV às portas de uma concessionária de automóveis que foi queimada.

"As pessoas estão cansadas de tantos abusos, nós só queremos uma marcha pacífica, queremos ter aposentadorias dignas e uma boa educação para nossos filhos e isso não está sendo feito", disse outra moradora.

Além da paralisia do metrô, o serviço de ônibus foi temporariamente suspenso depois que pelo menos cinco unidades foram queimadas no centro de Santiago, deixando seus sete milhões de habitantes praticamente sem transporte público.

"Não gosto de violência ou que quebrem tudo, mas de repente essas coisas têm que acontecer para que deixem de brincar conosco, aumentando preço de tudo, menos salários, tudo para que os ricos deste país sejam mais ricos", disse a vendedora Alejandra Ibánez, de 38 anos.

Alguns moradores de Santiago tomaram pacificamente as ruas para bater panelas durante a madrugada, enquanto fogueiras eram acesas nos bairros periféricos. Francisco Vargas, um funcionário público de 33 anos, disse que "as pessoas estão cansadas e sem medo".

Piñera reconheceu que há "boas razões" para protestar, mas pediu uma "manifestação pacífica" e observou que "ninguém tem o direito de agir com violência criminosa brutal" em relação aos danos ao Metrô de Santiago, onde 78 estações foram danificadas.

O governo anunciou a suspensão das aulas nas escolas em Santiago na segunda-feira.

Depois de sufocar as chamas em um dos supermercados saqueados, as autoridades encontraram dois corpos carbonizados e outra vítima em estado grave, que foi levada para um hospital e morreu. Estas foram as primeiras vítimas dos motins.

O descontentamento da sociedade com o sistema previdenciário chileno, administrado por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de educação e os baixos salários em relação ao custo de vida acabou emergindo junto com os protestos sobre o preço do metrô.

"Se não há destruição, ninguém nos ouve", disse um morador de Santiago à TV às portas de uma concessionária de automóveis que foi queimada.

"As pessoas estão cansadas de tantos abusos, nós só queremos uma marcha pacífica, queremos ter aposentadorias dignas e uma boa educação para nossos filhos e isso não está sendo feito", disse outra moradora.

Além da paralisia do metrô, o serviço de ônibus foi temporariamente suspenso depois que pelo menos cinco unidades foram queimadas no centro de Santiago, deixando seus sete milhões de habitantes praticamente sem transporte público.

"Não gosto de violência ou que quebrem tudo, mas de repente essas coisas têm que acontecer para que deixem de brincar conosco, aumentando preço de tudo, menos salários, tudo para que os ricos deste país sejam mais ricos", disse a vendedora Alejandra Ibánez, de 38 anos.

Alguns moradores de Santiago tomaram pacificamente as ruas para bater panelas durante a madrugada, enquanto fogueiras eram acesas nos bairros periféricos. Francisco Vargas, um funcionário público de 33 anos, disse que "as pessoas estão cansadas e sem medo".

Piñera reconheceu que há "boas razões" para protestar, mas pediu uma "manifestação pacífica" e observou que "ninguém tem o direito de agir com violência criminosa brutal" em relação aos danos ao Metrô de Santiago, onde 78 estações foram danificadas.

O governo anunciou a suspensão das aulas nas escolas em Santiago na segunda-feira.

Terra



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