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21/05/2009 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

antonio aragão //

 

 

A prisão do representante comercial Diógenes Costa Santos Junior, de 26 anos de idade, residente na Rua Dr. Antonio Arecipo em União dos Palmares ocorrida na noite de ontem (21) as 19,20h por duas guarnições da PM, sendo uma comandada pelo sargento Edvar e outra do PELOPES comandada pelo cabo Geraldo, após o acusado haver tentado seqüestrar o vigilante Jailson José da Silva. de 37 anos de idade no local de trabalho deste (Condomínio Jardim Brasília, no centro da cidade), ensejou uma série de investigações sobre a provável participação de Diógenes em uma gangue que além de roubar, pretendia realizar seqüestros de pessoas da sociedade local, conforme informou o Delegado Regional Cícero Lima, responsável pela apuração dos fatos.

 

No depoimento da vitima acontecida na manhã de hoje na Delegacia Regional ficou esclarecida uma tentativa de assalto à residência de um empresário do ramo de panificação na madrugada do sábado para o domingo passado, quando dois elementos pularam um muro e adentravam ao hall da piscina da casa do comerciante, (no mesmo condomínio do roubo de ontem) mas que foram rechaçados recebendo para a tentativa de roubo ou seqüestro, a cobertura de um carro que quando sentiu o fracasso da operação, partiu em disparada. Para ontem, o vigilante que reconheceu Diógenes imediatamente, afirmou que foi rendido e teve as mãos amarradas, além de receber ameaças de morte e ter sido roubada uma espingarda calibre 12, uma lanterna, um telefone celular Erickson e um controle remoto de portões.

 

Para concretizar o roubo, Diógenes utilizou um carro Corsa verde de propriedade de seu pai, (que pediu para ter sua identidade preservada) o mesmo que no sábado deu cobertura aos invasores da casa do empresário. No local do roubo de ontem, o acusado esqueceu “um papel com escritas” onde Diógenes Junior em frases desconcertadas cita sua intenção em seqüestrar o próprio empresário de padarias, sua esposa e dois filhos. Seria, segundo o autor da carta incriminatória, que se intitula de “Justice Angel”, “a primeira vitima de seqüestro”, o "Homem da Porteira" ou "segunda igreja", referindo-se ao ex-governador Manoel Gomes de Barros, os “Ninjas” (que ele não explicou de quem se trata), do Delegado Cícero Lima, do Prefeito Areski Freitas Filho, do Juiz (não se sabe se Dr. Aécio Flávio ou José Lopes Netto), do Promotor Tácito Yuri e a oitava vitima seria um “funcionário”.

 

O acusado, que cita constantemente um suposto “Mestre” (é praticante de capoeira), diz: “Meu trabalho custa R$ 3.3333333) + R$ 100mil ao mês. “Só assim você vai ver seu neto crescer, mestre” escreve o acusado, que ainda acrescenta: “Agora ta na suas mãos a vida de sua família Eu sou seu Anjo da Guarda. Mestre eu faço tudo que voçe pedir!. No verso do documento (cujo teor como se pode observar é bastante desconexo), dentre outras cita; “Meu numero de serie 1983. O desfecho do escrito diz: “Vamos fazer uma limpesa na cidade acabando com esses caras. Só assim vivemos todos mais felizes com a nossa família, família, família, família ....”.

 

Para o delegado Cícero Lima, Diógenes de inicio não demonstra estado de lucidez psicológica, mas o agente da Lei (que recentemente ganhou a honraria de cidadão palmarino outorgada pela Câmara Municipal por unanimidade) afirma que “desde a realização da festa da padroeira da cidade de Santana do Mundaú no inicio do ano estamos em surdina investigando o comportamento deste rapaz, que na cidade fronteiriça em companhia dos bandidos “Nego Anderson” (traficante e latrocinista, atualmente foragido) e “Nego Lú” preso atualmente em Maceió a disposição da Justiça, suponho que os três promoveram um verdadeiro “arrastão” assaltando os populares. No retorno a União, viraram um carro locado, obrigando Diógenes a vender a própria motocicleta que usava para o trabalho (de fachada, no entendimento do delegado) para cobrir a despesa do carro sinistrado. “Agora, não tenho mais duvidas. Pedirei ainda amanha a Justiça de União à prisão preventiva e analogamente a remoção do acusado ao presídio, em Maceió” sentenciou o delegado.

 

Em rápido contato com a imprensa, o advogado Marcos Emanuel Alves Barros disse contestar o mérito do pedido de prisão do delegado, já que “não existem provas consubstanciadas contra meu constituinte. Já estou pedindo a anulação desta prisão, caso seja decretada,” afirmou o causídico.

 

A prisão de Diógenes deixou perplexa a sociedade que pensava ser Diógenes o espelho do comportamento do seu pai, tido até pelos policiais envolvidos na investigação como cidadão correto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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