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21/05/2009 00:00:00

Municipios


Municipios

O presidente da AMA, Luciano Barbosa e prefeitos de várias cidades alagoanas  conheceram, em Brasília, as ações de saneamento básico que terão recursos do  PAC dentro do Programa Brasil Quilombola. Os prefeitos participaram de uma  oficina de trabalho com a presença da SEPPIR, FUNASA, Presidência da  República, e representantes de governos estaduais.

Na oficina, o Subsecretário de Políticas para Comunidades Tradicionais,  Alexandro Reis também anunciou ações de infra-estrutura escolar com recursos  do Ministério da Educação e de habitação, do Ministério das Cidades.

A AMA continua sendo a interlocutora entre municípios e governo para tentar  reduzir prazos de entrega de documentos e ajudar aos gestores a construir os  planos que são individualizados. Cada região tem suas próprias  características, tradições, realidade. Tudo precisa ser levado em conta. Da  infra-estrutura necessária a programas de saúde e educação. O que os
municípios não podem é perder os recursos disse Luciano Barbosa que participou da oficina.

Pelo diagnóstico estadual, dos 54 grupos remanescentes, apenas 23 foram  reconhecidos. Eles estão em maior número no Sertão e Agreste, mas também se  agrupam na Zona da Mata e no entorno do São Francisco. Os dados estatísticos  apontam que 99% não têm saneamento; 65% vivem em casas de taipa; 85% não têm  água; em 45% faltam escolas; 98% não têm acesso a terra e 75% estão muito  distantes de um posto de saúde. Além dessas, as maiores necessidades se  concentram na geração de emprego e renda e em políticas públicas que  preservem o recorte étnico racial. Todos vivem de pequenas roças e artesanato precário.
 

por Ascom/AMA


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