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“A pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo tribunal Federal arquivou mais um inquérito da Lava Jato contra o senador Renan Calheiros, do MDB”. A informação, na noite dessa segunda-feira, 30, ocupou pouco mais de 30 segundos numa nota lida no Jornal Nacional (TV Globo).
O desabafo de Renan Calheiros veio pelo Twitter: “Não encontraram nenhuma prova em 12 anos de investigação”.
Nos últimos dias notas como esta tem se repetido no JN. Sempre com um espaço modesto, quando comparado com as reportagens anteriores que informavam que o senador era acusado ou investigado, o telejornal vem noticiando o arquivamento de investigações por falta de provas.
O inquérito anterior havia sido arquivado no dia 9 de setembro passado. “Mais um inquérito aberto com base em ouvir dizer, comentários acaba, de ser arquivado. A grande maioria já foi para o arquivo. São 15. Os outros terão o mesmo destino. Nenhuma franja de prova”, disse Renan Calheiros à época.
Ao comentar o arquivamento de mais um inquérito, Renan aproveitou para criticar a postura de Rodrigo Janot, a quem chapou de psicopata. O ex-PGR, pelo que se sabe, tinha verdadeira fixação em tentar condenar o senador.
“Foram arquivadas 2/3 das falsas acusações contra mim. Não encontraram nenhuma prova em 12 anos de investigação. O ex-PGR @Rodrigo_Janot – psicopata confesso – realizou uma perseguição inédita no mundo.”, disse Renan.
Repercussão
Segundo o Estadão, “o senador Renan Calheiros (MDB-AL) está descarregando suas baterias contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Em postagem no Twitter, Renan chamou Janot de ‘psicopata confesso’, numa referência à entrevista dada pelo ex-procurador ao Estadão, quando admitiu que foi até o Supremo Tribunal Federal armado decidido a matar o ministro Gilmar Mendes e se suicidar em seguida. Renan afirma que foi alvo de perseguição de Janot durante o período em que ele comandou a PGR.”
Blog do Edivaldo Alves
Jornal de Alagoas
