A CPMF está descartada. E quem disse isso foi o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes. Em entrevista ao Jornal da Record, o economista foi claro ao afirmar que a volta de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira não está nos planos do governo.
“A última pessoa que disse isso foi demitida”, afirmou Guedes. O ministro não citou nomes, mas estava se referindo a Marcos Cintra. O ex-secretário da Receita foi exonerado do cargo no dia 11 de setembro, um dia após o órgão defender o retorno do tributo.
Uma possível volta da CPMF tem sido um dos pontos de tensão dentro do governo de Jair Bolsonaro. Enquanto uma ala, que incluía o próprio Paulo Guedes, já havia se manifestado a favor do imposto – ainda que algumas alterações –, não houve um consenso em Brasília. “O presidente assumiu o compromisso de que a CPMF não existe”, disse o ministro.
Revista Exame