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18/05/2009 00:00:00

Polícia


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com ascompm //

Assistentes sociais e psicólogos do Centro de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar de Alagoas iniciaram na manhã desta segunda-feira (18) as atividades do Programa de Prevenção ao Alcoolismo na corporação. A iniciativa visa a capacitação de oficiais das diversas unidades da PM para identificar casos de policiais militares com problemas gerados pelo excesso no consumo de bebidas alcoólicas e sensibilizá-los na administração dos problemas decorrentes do vício.

A primeira turma, que possui cerca de dezesseis oficiais, foi iniciada hoje e terá a duração de uma semana. Entre os assuntos abordados no curso estão tratamentos e recuperação do alcoolismo, papel da família, conseqüências do consumo excessivo de álcool para o trabalho, direitos e deveres do alcoolista, identificação precoce dos casos, fatores de risco, entre outros. O CAS espera formar três turmas até o mês de julho.

De acordo com a tenente psicóloga Amanda Salomão, do CAS, o Centro tem a função de orientar os policiais militares que apresentam problemas com os vícios. “Quando um PM chega até nós, inicialmente identificamos o estágio em que ele se encontra. Se estiver em um estágio inicial, acompanhamos e orientamos; e se necessitar de um tratamento mais avançado, encaminhamos para locais especializados”, esclareceu.

Entre os locais disponibilizados para tratamento, estão o Centro de Estudos e Atenção ao Alcoolismo e outras Dependências (CEAAD), que funciona anexo ao Hospital Escola Portugal Ramalho. No interior, o tratamento pode ser feito no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Espaço Renascer (CAPS AD), com sede em Palmeira dos Índios. Estas são as únicas entidades voltadas para dependentes de álcool no Estado.

Além de identificar e encaminhar, o Centro de Assistência Social possui um grupo de apoio que acompanha freqüentemente os policiais militares que concluíram algum tratamento. Esse acompanhamento ocorre através de reuniões, palestras, contatos com a família e visitas domiciliares. O principal objetivo é manter a abstinência e fortalecer os fatores de proteção do policial militar.

Segundo o chefe do CAS, tenente-coronel Valdeir Araújo, uma pesquisa realizada pelas psicólogas e assistentes sociais aponta um número considerável de policiais dependentes de álcool. Em 2007, foram registrados 37 casos e em 2008, houve 40 registros. “Este número pode ser menor se o policial reconhecer a doença e começar o tratamento ainda no início, quando o vício ainda não prejudica o seu meio social”, orienta o tenente-coronel.

As aulas estão sendo ministradas pelas tenentes assistentes sociais Flávia Santos, Edênia Moreira e Monique Santos, e pela tenentes psicólogas Tâmara Camões e Amanda Salomão. O CAS funciona de segunda à sexta-feira nos dois horários e está localizado na Rua Virgílio de Campos, 710, no bairro do Farol (em frente ao Batalhão de Polícia Escolar-BPEsc). Mais informações através dos números 3315-1498 e 3315-7245.

 



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