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O juiz da comarca do Pilar, Rodolfo Osório Gatto terá que ouvir no município testemunhas da morte do universitário Amin Zaidan Neto, ocorrida na noite do dia 30 de novembro de 2003. A decisão foi tomada pelo desembargador Mário Casado Ramalho, da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e publicada na edição desta sexta-feira, 15, do Diário Oficial do Estado (DOE). O principal acusado da morte do universitário é o atual prefeito de Pilar, Oziel Barros (PTdoB).

Ramalho em despacho publicado no Diário Oficial determina que seja expedida carta de ordem para que o juiz possa intimar e inquirir as testemunhas arroladas pelo denunciado, “anexando cópias da denúncia e seu aditamento, além das alegações preliminares da defesa”. A Ação Penal originária teve origem na comarca do Pilar quando o atual prefeito ainda exercia o mandato de vereador e ainda não tinha prerrogativa de foro especial. Agora como prefeito, ele terá que ser julgado pelo Tribunal de Justiça.

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, todas testemunhas residentes em Pilar serão ouvidas pelo juiz e somente após a conclusão dessa etapa é que o processo terá seqüência de julgamento pelo TJ. Amin Zaidan Neto foi morto por dois motoqueiros por volta das 22h30 de uma quinta-feira, 30 de novembro, quando estava conversando com amigos no centro da cidade. O universitário foi morto a tiros de pistola e a suspeita é de que um dos matadores seja um dos filhos do prefeito, Roberto Douglas.

O motivo teria sido uma briga entre o universitário e Alania Barros, filha do prefeito e namorada de Amin Neto, o que teria desagradado Oziel Barros.