O decreto estipula que o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, definirá a “alocação dos meios disponíveis e dos comandos que serão responsáveis pela operação”. O uso das
orças Armadas ocorrerá em articulação com os órgãos de segurança pública estaduais, “sob a coordenação dos Comandos” e “as entidades públicas de proteção ambiental.”
Primeiro governador da região Norte a formalizar o pedido de GLO, Antônio Denarium (PSL), de Roraima, admite as limitações de, sozinho, conter o incêndio na região do estado. “Os estados da região amazônica não tem condições hoje só de fazer combate a incêndios florestais. Por isso solicitamos ajuda do governo para que, em parceria com o Estado, nosso Corpo Bombeiros, o militar e civil, fazer combate dos incêndios na região norte”, explicou.
Trabalho ordenado
O governador minimizou, no entanto, o potencial de queimadas na região. Frisou que os incêndios que acometeram a região “não são os maiores da nossa história”. “Em anos anteriores sempre foram maiores, inclusive. O que precisamos é de um trabalho ordenado para resolver esse problema”, afirmou. Sobre o número de militares que serão disponibilizados ainda não está definido.
“Existe um consenso de que precisamos fazer parceria com governo federal. Conversei com diversos governadores da Amazônia e todos estão dispostos a aderir a GLO. Inclusive, ficou definida uma reunião com Bolsonaro e todos os governadores da Amazônia Legal e o ministro do Meio Ambiente na próxima terça-feira (27), às 16hrs”, concluiu Denarium.
Correio Braziliense