Por lei, as pesquisas de intenção de votos só precisam de registro no TSE ou TRE a partir de 1 de janeiro, do ano da eleição. Ou seja: até 31 de dezembro deste ano qualquer pessoa pode mandar fazer pesquisa, autorizar - em off - sua divulgação e esperar os parabéns.
Tem sido assim há anos, porque funciona no imaginário dos desavisados. Com o bombardeio das redes sociais os números viralizam.
É importante que a população ludibriada saiba que nas pesquisas não registradas o pagante escolhe a metodologia a ser aplicada. Assim, os números nem sempre correspondem com a realidade.
Atenção para esse detalhe:
Quando um instituto faz uma pesquisa extemporânea em determinado local e o divulgador não cita o pagante é um claro sinal de que estão vendendo gato por lebre. Se não precisa do registro no TRE, o que impede revelar a fonte pagadora? Com registro é possível rastrear. Simples assim.
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