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07/05/2009 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

antonio aragão

 

 

Somente por volta das 19,40h desta quinta feira (14) o Juiz da Vara do Crime de União dos Palmares Dr. José Lopes Netto encerrou a audiência (cujo inicio foi as 9,00h) em que foi ouvido o empresário Danclads de Mendonça Uchôa e mais seis testemunhas de acusação que depuseram sobre o incidente ocorrido no dia 20 de janeiro deste ano em que o estudante José Rafael Pedrosa conhecido como ‘Padre’ é o principal acusado de após uma discussão haver deflagrado tiros contra Danclads nas dependências do Restaurante Magdala.

 

Durante toda a oitiva o acusado esteve presente na sala de audiências, e em algumas oportunidades teve de ser retirado a pedido dos depoentes que alegaram constrangimento. Ao termino, Rafael foi reconduzido a um dos xadrezes da Delegacia Regional de Policia onde aguardará até o próximo dia 15 (sexta feita) a ultima audiência em que será ouvido, bem como mais sete testemunhas de defesa, conforme disse o magistrado a este noticioso, acrescentando que pretende no mesmo dia 15 emitir seu parecer sobre o caso, “podendo o acusado ser levado a Júri popular ou ser absolvido” sentenciou o Juiz.

 

Para o advogado de defesa Dr. Welton Roberto e seu assistente Dr. Emidio, “os trâmites do processo estão dentro das expectativas da defesa, e hoje foi registrada uma acentuada melhora, pois algumas testemunhas de acusação esclareceram alguns pontos obscuros, como por exemplo, reiterando que houve um tumulto provocado pelas pessoas que acompanhavam Uchôa, restando agora a próxima audiência do dia 15 que completarão nossa participação nessa fase processual, e tenho certeza que a conclusão da Justiça será soberana e dará razão a quem realmente tiver”.

 

Sobre a negativa do Desembargador Orlando Manso da liberdade do acusado, o Dr. Welton disse: “foi bem colocada esta pergunta, mesmo porque as pessoas estão confundindo as coisas. O TJ emitiu um parecer monocrático (quando um só desembargador despacho em um processo), mas o mérito do habeas-corpus somente será julgado em plenário” esclareceu o causídico.

 

Para o Juiz José Lopes Netto, tudo “transcorreu dentro de um clima de tranqüilidade, sem tumultos, e o mais importante, os prazos da Lei estão sendo rigorosamente cumpridos, restando agora a ultima audiência onde o acusado será ouvido e então prolatarei a sentença” concluiu o julgador.

 

 

 

 



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