Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a inflação está em nível baixo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, considerado a inflação oficial, variou 0,19%, o que representa a menor taxa para o mês desde 2014. Com o resultado, no acumulado de 12 meses, a taxa passou de 3,37% em junho para 3,22% no último mês.
A meta de inflação do governo é de 4,25% para 2019, podendo variar 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, o índice pode terminar o ano entre 3,75% e 5,75%. De acordo com analistas, o IPCA fraco reflete o baixo consumo na economia, decorrente do desemprego alto e endividamento das famílias. Dados do IBGE mostram que, no acumulado do ano, a inflação ficou em 2,42%.
Em julho, a inflação foi concentrada no grupo habitação, que subiu 1,20%. Alimentos e bebidas ficaram estáveis, com variação de apenas 0,01%. Outros grupos tiveram deflação, como vestuário (-0,52%), saúde e cuidados pessoais (-0,20%) e transportes (-0,17%).
No grupo habitação, o destaque foi a energia elétrica, que aumentou 4,48% para o consumidor. Além da incidência da bandeira tarifária amarela, que encarece a conta em R$ 1,50 a cada 100kwh consumidos, houve reajuste em concessionárias de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Ainda no grupo, houve variação de 0,73% na taxa de água e esgoto.
Em Comunicação (0,57%), sobressai o item telefone celular (1,46%), cuja alta reflete o reajuste médio de 10,00% nos planos de uma das operadoras, a partir de 6 de julho.
Corfreio Braziliense
