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07/05/2009 00:00:00

Saúde


Saúde

o jornal-al // elisana tenório

“Um campo de guerra”. Foi essa a impressão do presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Emanuel Fortes, ao deixar ontem pela manhã a Ala Vermelha – onde é feito o pré-atendimento de urgência – do Hospital Geral do Estado (HGE). No local, deveriam estar sendo atendidos no máximo seis pacientes. No entanto, havia uma média de 30 deles espalhados por todos os lados, inclusive no chão, sem sequer ter direito a colchonetes. Um fino cobertor era a única proteção possível para estas pessoas.

Na definição dos profissionais de saúde que trabalham no HGE, a Ala Vermelha se transformou num amontoado de gente com todos os tipos de problemas de saúde. Entre estas pessoas, havia um homem entubado. Uma mulher largada num colchão e cercada por dois lixeiros também chocava quem se aproximava.

“A Saúde do Estado passa por uma situação de guerra e o HGE transformou-se num campo improvisado. A situação já estava precária, mas piorou de vez desde a última quinta-feira”, explicou o presidente do Cremal, Emanuel Fortes. Ele se referiu ao fim do Prohosp – convênio entre o Estado e hospitais públicos e filantrópicos que permitia a transferência de pacientes.

 



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