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Um grupo composto por mais de 120 mulheres, parentes de reeducandos do sistema prisional, está protestando, na porta do Palácio do Governo, nesta terça-feira (30) para cobrar do governador do Renan Filho (MDB) uma solução para a paralisação dos agentes penitenciários.
Desde a última sexta-feira (26) que os agentes paralisaram alguns serviços nas unidades prisionais, entre eles as visitas. Diante da situação, as mulheres relatam que estão impedidas de ver os parentes para entregar roupas e comida.
De acordo com uma das mulheres, Poliana Soares, ninguém do Governo se pronunciou até o momento sobre o protesto. "Queremos uma reunião com o governador. Queremos que ele resolva", pontuou.
Os agentes penitenciários alagoanos, a maioria contratado e não concursado, cobram do Governo a realização de concurso público para a área, pois segundo eles, o efetivo é pequeno. Além disso, querem que o Governo renove a bolsa qualificação e implante o auxílio alimentação para a categoria.
De acordo com os agentes, eles decidiram que só serão realizados os serviços de preenchimento de postos operacionais, destranca e tranca de toda a população carcerária, distribuição rotineira de alimentos, atendimento a advogados e atendimento de toda a demanda do Poder Judiciário.
No caso, não serão realizados serviços de visita, escola, atendimentos de psicólogo e outros trabalhos internos.
Segundo eles, tal procedimento a ser adotado não se configura, em hipótese alguma, como uma paralisação geral (greve) e, sim, trabalhar dentro das possibilidades, com o reduzido efetivo disponibilizado diariamente. "Na falta de condições de trabalho, quem tem que sofrer é a demanda e não o servidor público", declarou o Sindicato dos Agentes Penitenciários, por meio de nota.
Gazetaweb
