25/04/2024 22:27:24

Política
20/06/2019 14:30:00

“É uma grande mentira da esquerda que qualquer um poderá ter armas”, diz Flávio Moreno


“É uma grande mentira da esquerda que qualquer um poderá ter armas”, diz Flávio Moreno
Flávio Moreno PSL Maceió

Após a  decisão do Senado que vetou o Decreto de Armas do Governo Bolsonaro, o PSL Alagoas emitiu nesta quarta-feira, dia 19, nota de repúdio reforçando que todo cidadão de bem tem direito à auto defesa e à segurança.

O presidente do PSL em Alagoas, Flávio Moreno destacou que “o Decreto do Bolsonaro, o qual defendemos é rígido, não permite a qualquer um ter o direito ao porte de armas”.

Proposta de campanha

O deputado Estadual Cabo Bebeto (PSL) disse à reportagem do CadaMinuto que lamenta a votação do Senado já que era uma proposta popular e também uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

O parlamentar reforçou que “por mais que políticos discordem do presidente, as propostas de governo foram apresentadas durante a campanha e o povo votou nelas porque decidiu que eram aquelas propostas que queriam que fossem colocadas em prática, pena que às vezes o Senado ou a Câmara Federal divergem da vontade do povo”.

O Decreto de Armas segue para votação na Câmara Federal e o deputado reforça que agora o momento é de aguardar para ver se os deputados federais “representam o povo e possamos assim ter uma reviravolta nesse Projeto de Lei, porém o que ficou claro é que na consulta popular sobre  o desarmamento a população brasileira rejeitou e de novo foi empurrado ‘goela abaixo’ e mantido o desarmamento, contra uma vontade clara, mostrada no voto”.

“A atitude do Senado é o reflexo de nossos políticos, mas precisamos estar cientes que a mudança que povo brasileiro quer ainda não aconteceu, ela está apenas começando agora, e a votação desse PL é a prova disso”, concluiu o parlamentar.

Confira abaixo a nota do PSL Alagoas na íntegra.

O partido do Presidente Bolsonaro, vem comunicar a comunidade alagoana e brasileira, o seu repúdio a decisão do Senado que tenta tirar o direito do cidadão de bem de se armar e vetou o Decreto de armas editado por Bolsonaro. O Decreto que vem regulamentar a Lei 10826/03 (Estatuto do Desarmamento).

O Plenário aprovou, por 47 votos a 28, o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que derruba decreto assinado em maio pelo presidente Jair Bolsonaro. Contudo, o PDL passará por votação na Câmara Federal. Conclamamos a população para pressionar os Deputados Federais.

Segundo, Flávio Moreno que também é Policial Federal, o Porte de Armas é um direito consagrado a auto defesa, ao direito a vida, a liberdade e segurança pessoal.

É o direito que o cidadão de bem tem em defender a sua vida, de sua família e propriedade, um direito constitucional e universal, reconhecido inclusive pelo art. 3, da Declaração Universal dos Diretos Humanos da ONU: “Artigo 3 - Todo o homem tem direito a? vida, a? liberdade e a? seguranc?a pessoal.”

Não podemos misturar questões ideológicas com o direito individual do cidadão de bem querer ou não se defender. Outros decretos já regulamentaram essa lei e não foram derrubados. Até 1997, as armas de fogo eram livres no país, vendidas inclusive em lojas de departamento, tanto que o porte ilegal era considerado mera contravenção penal. No Referendo de 2005, de cada 4 eleitores, 3 decidiram pela liberação das armas. Em 2018, o Brasileiro ao votar em Bolsonaro, votou por conta também de sua pauta em defesa do direito de defesa, flexibilização do porte das armas. Em Cuba e na Venezuela, a população foi desarmada. Ou seja, os governos socialistas e de viés marxista, onde as pessoas passam por grandes privações e ditaduras, desarmaram a população para torná-las indefesas, foi esse o intento dos governos petistas e aliados em 2003, quando aprovaram o Estatuto do Desarmamento. Tivemos desde 2003, o crescimento de mais de 400% do número de homicídios em alguns Estados do Nordeste, a exemplo do Rio Grande do Norte. Em Alagoas, tínhamos em 2000, uma taxa de 25 homicídios por 100 mil. Segundo, os últimos dados do Mapa da Violência, a taxa gira em torno de 50 por 100 mil.

O porte de armas em poder do cidadão inibe crimes em todos países que possuem grande percentual de armas em poder da população. Esses dados são reais. Com a revogação do Decreto, mais de 20 categorias terão restrições para o acesso ao porte de armas, tais como, produtores rurais, advogados públicos, caçadores, atiradores, colecionadores, caminhoneiros, jornalistas investigativos, até mesmo membros da segurança pública aposentados.

Por 47 votos a favor e 28 contrários, os senadores decidiram aprovar projeto que susta o decreto, promovendo um desserviço à população que clama pelo direito a legítima defesa.

O Decreto do Bolsonaro, o qual defendemos é rígido, não permite a qualquer um ter o direito ao porte de armas. O Decreto é bastante criterioso. É uma grande mentira anunciada pela esquerda e setores desinformados de que qualquer um poderá portar e ter armas. Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo, e o posterior porte, dentro das categorias especificadas, o interessado deverá cumprir uma série de requisitos, tais como: apresentar declaração de efetiva necessidade; ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade; comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência fixa; comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo; comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal.

No Uruguai e Paraguai, países da América do Sul, os índices de violência são menores que o do Brasil e lá a população possui mais armas em seu poder do que no Brasil. No Uruguai, por exemplo, a taxa de homicídios gira em torno de 6 por 100 mil, e o número de armas em poder da população é de 1 para cada 6 pessoas. No Brasil, a população está desarmada, os criminosos armados com armas ilegais e o índice de criminalidade é alto.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) segue para votação na Câmara dos Deputados. O PSL no Estado de Alagoas e em todo Brasil continuará trabalhando para que o Decreto de Bolsonaro não seja revogado definitivamente. Acreditamos em uma nova decisão na Câmara Federal. Vamos continuar pressionando tanto a Câmara, quanto o Congresso pela manutenção do Decreto de Porte de Armas e leis mais flexíveis. É um desejo popular e, por isso, convocamos toda a população para lutar por esse direito e pressionar os Deputados Federais.

Cada Minuto



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 43
Notícias Agora
Google News