O mês de junho é voltado para a doação de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, Alagoas é o segundo estado que menos doa sangue do Nordeste, perdendo apenas para Sergipe. Conforme os dados do Ministério da Saúde, em Alagoas – no ano de 2017 - 43.991doaram sangue, representando apenas 1,33% da população.
No Nordeste, a Bahia tem 197.788 doadores, seguido de Pernambuco, com 186.798 doadores, Ceará (112.472) e Paraíba (84.563).
Ainda segundo dados do governo federal, estima-se que 34% dessas doações de sangue correspondem à doação de reposição, aquela que o indivíduo doa para atender à necessidade de um paciente motivado pelo serviço, família ou amigos do receptor e; 66% correspondem à doação espontânea.
Maria das Graças Martins, coordenadora do setor de captação de sangue e medula óssea do Hemocentro de Maceió, relata que tem sido constante o número baixo de bolsas de sangue. “Nós estamos abaixo da meta. A gente tem uma meta de 300 bolsas/dia. É variável, mas hoje estamos com um total de 210 bolsas.”, afirma Maria.
Apesar da baixa quantidade de bolsas de sangue estocado foi informado que o número de doadores vem crescendo ao passar dos anos por meio das ações sociais realizadas pelo Hemoal. “Por meio de algumas categorias sociais que a gente utiliza para questão da doação de sangue, e as pessoas vem sendo mais solidárias. Não vem aumentando em grande quantidade, mas através do trabalho educativo, das redes sociais, as pessoas estão se candidatando a doação de sangue”, afirmou Maria das Graças.
Ainda de acordo com a coordenadora, existe um número de inaptidão alto, e que apesar de haver um número alto de candidatos, nem todos podem doar por não atenderem aos critérios exigidos para que o sangue seja seguro durante o processo de transfusão. “Ele passa por uma triagem hematológica, triagem clínica, e ele vai ser avaliado para ver se ele pode doar.”, pontuou Maria, afirmando que esse procedimento é essencial para manter do sangue doado.