Confusão na Câmara Municipal de Maceió custou R$ 22 mil

A ocupação da Câmara Municipal de Maceió (CMM), no dia 9 de abril, gerou prejuízo aos cofres públicos maceioenses de R$ 22 mil. Portas de vidro, móveis e aparelhos eletrônicos da CMM foram quebrados durante a ação dos servidores, no último dia 9 de abril. Até o momento ninguém foi cobrado por nenhum dano.

Com muita confusão, a ação foi resultado de uma mobilização dos trabalhadores na porta da Casa de Mário Guimarães para barrar a votação de projetos de lei que alterariam o Estatuto dos Servidores e outras regras do funcionalismo.

Já no mesmo dia, o presidente da Casa, Kelmann Vieira (PSDB), já adiantou que todos os prejuízos seriam contabilizados e a conta enviada a quem causou o dano. Contudo, isso ainda não ocorreu porque os autores não foram identificados. As cobranças ficam por conta da Procuradoria Geral do Município (PGM), já, segundo a assessoria de comunicação da CMM, “os bens da Câmara, na verdade, são do Município”, explica.

A Tribuna procurou a Secretaria de Municipal de Comunicação (Secom), já que a PGM não tem assessoria de comunicação, para saber das cobranças dos danos causados na CMM no dia 9 de abril.

“À medida que os infratores forem identificados, a Procuradoria Geral do Município vai, junto com a Câmara de Vereadores, buscar a reparação para os danos causados”, diz a Secom.

Nesse período, os reparos estão sendo realizados por conta dos recursos da Câmara Municipal, conforme explica a assessoria de comunicação da Casa.