O principal alvo da Operação Tríplice, deflagrada nesta terça-feira (21), chegou a fazer movimentações financeiras superior a meio milhão mensal em suas atividades ilícitas, possuía armas de grosso calibre e mantinha um laboratórios para refinar drogas trazidas de fora do país, conforme apontaram as investigações.

De acordo com a Polícia Federal, em 2015 o homem, que não teve nome divulgado, foi investigado por financiar roubos a bancos e liderar o tráfico de drogas em Maceió, principalmente nos bairro de Bebedouro e Bom Parto.  As investigações apuraram que os arrombamentos de agências bancárias estavam sendo realizados por indivíduos do Mato Grosso, sob a coordenação de presidiários de Cuiabá e Goiânia e com o financiamento de uma pessoa até então não identificada de Maceió.

Foram deflagradas duas operações que resultaram na prisão de seis pessoas e na morte em confronto de outros quatro mato-grossenses, todos em flagrante de tentativas de arrombamento de agências bancárias na Ponta Verde e Gruta e Correios, na cidade de Arapiraca.

Posteriormente, foi identificado que o financiador do grupo em Maceió era um homem, popularmente conhecido nas localidades do Bom Parto e de Bebedouro, o qual tinha estreita relação com presidiários, traficantes e “assaltantes de banco” de Mato Grosso.

Este traficante mantinha vida social de elevado padrão na capital alagoana, trafegando em carros de luxo e residindo na Ponta Verde. Os trabalhos avançaram após acompanhamento constante do investigado, o que levou a descoberta de que este traficante mantinha apartamentos alugados em edifício à beira-mar de Jatiúca para hospedar “assaltantes de banco” do Mato Grosso e praticar outros crimes (tráfico e posse de armas).

O nome da Operação Tríplice Aliança se deve ao fato de as três Forças de Segurança Pública do Estado de Alagoas estarem diretamente ligadas às investigações.

*Com assessoria. 

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