25/04/2024 12:45:37

Crise na Venezuela
12/05/2019 15:00:00

Guaidó busca cooperação do Pentágono para resolver crise política da Venezuela

Esforços de Guaidó para depor maduro estagnaram nas últimas semanas


Guaidó busca cooperação do Pentágono para resolver crise política da Venezuela
Crise na Argentina

Os esforços de Guaidó de depor Maduro para assumir o poder e convocar novas eleições estagnou nas últimas semanas, depois de uma fracassada tentativa de revolta militar em 30 de abril. Guiado disse a um jornal italiano esta semana que “provavelmente” aceitaria intervenção militar dos EUA, se o país a propusesse.

“Nós instruímos nosso embaixador Carlos Vecchio a se reunir imediatamente com o Comando do Sul e seu almirante para estabelecer uma relação direta”, disse Guaidó, em um comício em Caracas, neste sábado. “Dissemos desde o início que usaríamos todos os recursos à disposição para fazer pressão”.

Representantes do Comando do Sul dos Estados Unidos e Vecchio não responderam imediatamente a pedidos por comentários. Oficiais da administração Trump disseram várias vezes que “todas as opções estão na mesa” para derrubar Maduro, que chama Guaidó de marionete dos EUA querendo tirá-lo do poder com um golpe.

O Comando do Sul afirmou em uma publicação no Twitter na quinta-feira que estava preparado para discutir “como pode apoiar o futuro papel” de líderes das forças armadas venezuelanas que “restaurarem a ordem constituição, quando forem convidados por Guaidó.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu imediatamente ao pedido por um comentário. O Ministro da Defesa, Vladimir Padrino, disse no sábado que um barco da Guarda Costeira dos EUA havia entrado em águas venezuelanas, o que ele disse que “não seria aceito”.

Um porta-voz do Comando do Sul disse na sexta-feira que um barco da Guarda Costeira dos EUA conduzia uma “missão de monitoramento e detecção de drogas” em “águas internacionais” no Mar do Caribe, em 9 de maio.

Guaidó falava em um comício em apoio a legisladores da oposição que foram presos, refugiados em embaixadas estrangeiras em Caracas, e ameaçados nos últimos dias em meio a uma abrangente repressão de Maduro contra o Congresso depois da revolta de 30 de abril.

A maioria dos países latino-americanos, assim como a União Europeia, expressou oposição a uma potencial intervenção militar na Venezuela. O chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, disse na semana passada que o grupo ode contato está preparado para começar “uma missão no nível político” em Caracas.



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 42
Notícias Agora
Google News