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No primeiro trimestre deste ano, Alagoas registrou onze casos de feminicídio, quase quatro vezes a quantidade de vítimas em relação ao mesmo período de 2018 - de janeiro a março - com três, de acordo com dados do Núcleo de Estatística de Análise Criminal (Neac) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Em todo o ano passado, 20 casos foram registrados pela pasta.
Do total de feminicídios ocorridos em 2018, seis foram registrados em Maceió e um em Arapiraca. As demais vítimas eram de outros municípios alagoanos. Em relação a este ano, dos onze casos, dois aconteceram na capital alagoana.
Por causa do aumento de assassinatos que crescem em todo o Brasil, foi anunciada pela Polícia Civil uma força-tarefa para prevenir e investigar feminicídios que ocorrem em todos os municípios alagoanos. A meta das autoridades mobilizadas é que os acusados sejam presos nas primeiras 24 horas após as ocorrências.
O delegado Eduardo Méro, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que os crimes consumados e ocorridos na capital são investigados pelo DHPP. "Nos casos de feminicídios, há relatos de agressão sofrida pela mulher, testemunhas e familiares que conseguem contribuir mais facilmente com esse tipo de investigação. Então, ela é menos complexa que a investigação de outros homicídios, como tráfico de drogas", explicou o delegado Eduardo Méro.
Gazetaweb
