Trabalhadores e integrantes de movimentos sociais e sindicais fizeram um protesto contra a reforma da Previdência Social, proposta pelo governo Bolsonaro (PSL), nesta quarta-feira (1º) na orla de Pajuçara, em Maceió. O ato também celebra o Dia do Trabalhador.
Os manifestantes iniciaram uma caminhada por volta de 10h30 pela Avenida Dr. Antônio Gouveia em direção ao antigo Alagoinhas, na Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde. O ato terminou no início da tarde. A organização estima que cerca de 5 mil pessoas participaram. A Polícia Militar (PM) acompanhou a manifestação, mas não deu estimativa de público.
Agentes de trânsito estiveram no local para orientar os motoristas sobre os desvios.
"Este ano, o carro chefe é a Reforma da Previdência. Pela primeira vez, a gente conseguiu unificar as centrais sindicais no ato aqui no Brasil. Eles estão alegando que a reforma tem que acontecer porque o Brasil precisa de mais recursos, mas com essa reforma quem vai sair perdendo é a classe trabalhadora, os que menos recebem. Estamos lutando também contra o desemprego, e a forma que a empresas estão negociando com os empregados, que vem retirando as conquistas da classe trabalhadora", disse Rilda Alves, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A expectativa do Governo Federal é de que o projeto da reforma seja aprovado ainda no primeiro semestre deste ano na Câmara dos Deputados.
A Câmara dos Deputados abriu na tarde de terça (30) uma sessão de debates no plenário, o que, regimentalmente, serviu para começar a contar o prazo para a apresentação de emendas na comissão especial da reforma da Previdência.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que a proposta pode ser aprovada ainda no primeiro semestre.
O projeto foi apresentado no dia 20 de fevereiro e, se for aprovado na Câmara, vai ser votado também no Senado.