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Especial
28/04/2019 10:00:00

Bolsonaro defende veto a comercial e rebate Lula: 'Bando de cachaceiros'

Segundo Bolsonaro, comerciais de estatais devem seguir a linha de valorização da família. O presidente também considerou um erro o STF autorizar entrevista de Lula


Bolsonaro defende veto a comercial e rebate Lula: 'Bando de cachaceiros'
Ilustração

Ao visitar uma família na Cidade Estutural, neste sábado (27/4), o presidente Jair Bolsonaro rebateu uma declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu sua decisão de vetar uma propaganda do Banco do Brasil, episódio que levou à saída do diretor de Comunicação e Marketing da instituição financeira, Delano Valentim.

Sobre o episódio do comercial, Bolsonaro disse: "A linha do governo mudou. É de respeito à família. Não queremos perseguir nenhuma minoria, mas não queremos usar dinheiro público dessa maneira", afirmou. Ao ser, então, questionado sobre como evitaria que novas peças publicitárias como a que o desagradou fossem produzidas por estatais, o presidente continuou: "Por exemplo, meus ministros. Eu tinha uma linha armamentista, eu sou armamentista. Então, ministro meu ou é armamentista ou fica em silêncio. É a regra do jogo."

A peça retirada do ar era dirigida ao público jovem e divulgava o serviço de abertura de conta corrente por aplicativo no celular. Estrelado por atores negros e brancos, numa representação da diversidade racial e sexual do país, a peça começou a ser veiculada em 1º de abril. Bolsonaro deixou claro que poderá fazer novas interferências: “Quem nomeou o presidente do Banco do Brasil? Sou eu? Não preciso falar mais nada, então”.
 

Resposta a Lula

Outra questão feita ao presidente dizia respeito às declarações de Lula, durante entrevista dada na sexta-feira (27/4) aos jornais Folha de S. Paulo e El País. Em meio a várias críticas ao atual governo, o petista disse que o Brasil vem sendo governado por um "bando de maluco".
 
"Pelo menos não é um bando de cachaceiro", rebateu Bolsonaro, que disse ainda considerar um erro do Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização da entrevista. "Presidiário tem que cumpri sua pena", emendou o presidente, acrescentando que Lula não deveria fazer críticas a ele, pois grande parte de seu governo está preso.


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