19/04/2024 07:20:07

11/04/2009 00:00:00

Economia


Economia

Alagoas já viveu tempos áureos no comércio de açúcar e álcool, chegando a ser responsável por 90% de tudo que era exportado no Estado. Hoje as usinas vivem um momento difícil, estão sem caixa até para pagar salários. Antes as usinas praticavam o financiamento antecipado das exportações, um tipo de operação que os bancos deixaram de fazer depois da crise econômica internacional. Mas nem tudo está perdido, em março as exportações cresceram 36,4% em comparação com igual período de 2008.

Segundo Edivaldo Júnior, assessor do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Nesses tempos em que as usinas estão sem caixa até para pagar salários, a boa notícia é que as exportações estão em alta. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em março as exportações de Alagoas somaram US$ 94 milhões, um crescimento de 36,4% em comparação com igual período de 2008.

Apesar do forte crescimento de março, no acumulado do primeiro trimestre, as exportações somaram US$ 275 milhões, registrando um recuo de -1,6% na comparação com os três primeiros meses de 2009 (US$ 279,4 milhões).

O bom volume de exportações sinaliza, para o futuro, a recuperação do setor sucroenergético. Cerca de 90% das exportações de Alagoas são de açúcar e álcool. Mas até equilibrar as contas, as usinas ainda devem passar por maus bocados. Isso porque até a safra passada, as empresas operavam na base do financiamento antecipado das exportações, um tipo de operação que os bancos deixaram de fazer depois da crise financeira internacional.

Considerando apenas março, as importações somaram US$ 9,9 milhões, um crescimento de 110,6% na comparação com igual mês do ano anterior (US$ 4,7 milhões).

A corrente do comércio exterior de Alagoas no primeiro trimestre de 2009 foi de US$ 296,1 milhões, um volume menor do que o registrado em igual período de 2008 (US$ 296,1 milhões). Ainda assim o saldo comercial, de US$ 253,9 milhões registrado este ano, foi maior que o saldo nos primeiros três meses de 2008 (US$ 226,6 milhões).

Alagoas registra crescimento de empresas

Em setembro de 2008, a Junta Comercial de Alagoas (Juceal) registrou a entrada de 607 novas empresas que abriram firma em Alagoas. Para a Juceal, os números são resultados de programas do governo como o incentivo fiscal. Aproximadamente 80% das empresas são de pequeno porte e representam um investimento de cerca de R$ 1,2 milhão. Entre as grandes empresas foi registrada a entrada da indústria de reciclado e empresas de importação e exportação.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, Alagoas está próxima do setor produtivo. Nos próximos meses deve ser criado um caderno de oportunidades que terá o objetivo de divulgar os incentivos fiscais.

O diretor industrial da unidade de Negócios de Vinílicos da Braskem, Hélcio Colodete, afirmou que a indústria está inserida no apoio ao fortalecimento do setor no Estado, já que é a única produtora de matéria-prima e insumos.

A multinacional tem na unidade de alagoas a maior produtora de cloro-soda da América Latina. Em 2006, a Braskem obteve uma receita bruta de US$ 6,9 bilhões, sendo UU$ 1,4 bilhão de exportação.

Dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), entre 1998 e 2007, informa que a taxa média anual de crescimento do comércio exterior dos estados do nordeste, aponta Alagoas com 8,63 % para exportação e 18,8 % importação. Outros estados que aparecem na tabela é a Bahia com 15,98 % para exportação e 15,33% para importação e o Ceará com 13,21% para exportação e 10,58 para importação.

gazetaweb //

 

Galeria




Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 29
Notícias Agora
Google News