18/04/2024 19:11:42

11/04/2009 00:00:00

Economia


Economia

Agência Estado

O impacto da crise econômica mundial na venda de jeans em Toritama, no Agreste pernambucano, fez com que fábricas fechassem ou terceirizassem parte da produção como forma de baratear os custos.

Algumas empresas operam com máquinas próprias durante uma ou duas semanas do mês e no restante contratam serviços das centenas de empresas informais familiares espalhadas pela cidade e pela área rural de toda região.

Essa prática obrigou fornecedores de máquinas e equipamentos, que até então restringiam sua área de atuação cidade do jeans, como o município é conhecido, a buscar outros mercados.

Esse é o caso de Sisneiro Florência Queiroz, 34 anos, morador de Caruaru, que até o ano passado atendia cerca de dez confecções de Toritama, fornecendo máquinas e prestando serviço de manutenção.

Das dez fábricas que Queiroz atendia, sete fecharam e três seguem no mercado. Uma das empresas ainda sobrevive com produção totalmente própria e duas só produzem com maquinário próprio durante uma ou duas semanas por mês. Estou tentando vender para indústrias do município vizinho de Vertentes e para as empresas familiares, contou.

A situação por qual está passando traz insegurança financeira, assinalou Queiroz. Não há, nesse caso, a segurança de atender uma confecção grande, que solicita serviços com mais regularidade, mas vendo uma máquina aqui e outra ali. Penso que quando a crise passar, essa forma que fui obrigado a buscar para sobreviver me renda um mercado maior. O importante é não parar.



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 27
Notícias Agora
Google News