Dados do Sinalid
Desde 2018, 603 registros de pessoas desaparecidas foram feitos em Alagoas. Para diminuir este número, e obter um controle dos casos já solucionados, a promotora de Justiça Marluce Falcão adotou em Alagoas um sistema já utilizado em outros locais no país, o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), do Ministério Público brasileiro.
Segundo ela, o desaparecimento de pessoas é um fenômeno crescente e que merece a atenção do Estado. Em Alagoas, essa atenção está sendo efetivada por meio do Programa de Identificação e Localização de Desaparecidos do Ministério Público de Alagoas (Plid/AL-Sinalid).
O Plid é uma rede construída com órgãos públicos - federal, estadual e municipal - imprensa, sociedade civil, universidades e faculdades e capitaneada pelo Ministério Público Estadual.
“Desde o início das atividades do programa, em maio de 2018, foram constatados aproximadamente 2.000 casos de pessoas desaparecidas por desaparecimento forçado - casos que envolvem ação policial, do crime organizado, tráfico de pessoas e tráfico de drogas - involuntário e/ou voluntário, além dos casos de pessoas que são acolhidas nos albergues e unidades hospitalares, as quais se perdem ou não sabem informar o contato de seus familiares, em razão da idade ou deficiência mental, o que acontece principalmente com crianças e idosos”, afirmou Marluce Falcão, também coordenadora do programa em Alagoas.
Além destes registros, segundo a promotora, existem os casos de achado de cadáver sem identificação e de subnotificação, aqueles casos de pessoas desaparecidas em que a família não fez o Boletim de Ocorrência.
Extra Alagoas