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Política
23/03/2019 10:00:00

Frente parlamentar da segurança quer acelerar tramitação do pacote anticrime


Frente parlamentar da segurança quer acelerar tramitação do pacote anticrime

Os deputados da Frente Parlamentar Mista da Segurança Pública, lançada nesta quarta-feira (20), pretendem acelerar a tramitação na Câmara dos projetos anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e dos projetos sugeridos por comissão coordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os projetos tratam de combate ao crime organizado, crimes hediondos, tráfico de drogas e combate à corrupção (PLs 10372/18, 10373/18 e 882/19).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criou grupo de trabalho para analisar os projetos em até 90 dias para depois ser criada comissão especial sobre o assunto. Mas o coordenador da Frente Parlamentar, deputado Capitão Augusto (PR-SP), que também faz parte do grupo, acredita que o presidente pode estar preocupado com a tramitação da reforma da Previdência.

Capitão Augusto defende a sistematização dos projetos da área de segurança em apenas duas semanas. "A população tem pressa e prioriza a questão da segurança pública”, alertou. Para ele, a discussão do pacote de segurança não é obstáculo para votação da reforma da Previdência.

Também o ministro Sérgio Moro, que esteve no lançamento da frente, defendeu a tramitação conjunta das propostas. "Nós estamos conversando muito respeitosamente com o presidente Rodrigo Maia, expondo nossas razões. E na minha avaliação tudo pode tramitar em conjunto, não haveria maiores problemas, mas decisões relativas ao Congresso pertencem ao Congresso", ponderou.

Porte de armas
O deputado Capitão Augusto disse que uma outra defesa da frente, que tem mais de 300 parlamentares, é a flexibilização do porte de armas, que hoje estaria sendo dificultada por “avaliações subjetivas”.

 
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O deputado reclama que mesmo preenchendo todos os requisitos exigidos, as pessoas não conseguem obter o porte. “É nesse subjetivismo que a gente quer mexer, mas a gente vai manter os critérios. Quem vai ter direito ao porte de arma é um grupo muito seleto de brasileiros. Não é liberação generalizada. Nem nós queremos isso", concluiu.

Integração
O ministro Sérgio Moro disse ainda no lançamento da frente que trouxe dos Estados Unidos ideias no sentido de uma maior integração entre as forças de segurança pública e a criação de centros operacionais nas áreas de fronteira.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Geórgia Moraes

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