Maia critica, Moro rebate. O presidente da Câmara diz que o ministro da Justiça 'conhece pouco a política' e que 'copiou e colou' o projeto anticrime levado ao Congresso. Moro rebateu e afirmou que apresentou 'projeto de lei inovador e amplo' e disse esperar que seja analisado 'com a urgência que o caso requer'. Reforma da Previdência: para porta-voz de Bolsonaro, a proposta é o 'centro de gravidade' do governo. No aniversário, o presidente viaja ao Chile para discutir criação do Prosul com líderes sul-americanos. No Reino Unido, o Conselho Europeu se reúne para decidir se aprova adiamento do Brexit. O que é notícia hoje:
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, andam se estranhando. Maia fez críticas, ao afirmar que Moro "conhece pouco a política" e está "passando" daquilo que é sua responsabilidade como ministro e mais: "copiou e colou" o projeto anticrime levado ao Congresso. Moro rebateu as críticas, ao afirmar que apresentou um "projeto de lei inovador e amplo" e espera que seja analisado "com a urgência que o caso requer".
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirma que a ida do presidente à Câmara ontem mostrou a importância que o governo dá à Previdência Social. Bolsonaro foi ao Congresso entregar o projeto de lei que trata da aposentadoria dos militares - a proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma da Previdência foi entregue em fevereiro. "Se eu fosse usar uma expressão militar, a palavra-chave seria 'centro de gravidade'", afirmou Rêgo Barros. Leia no blog da Andréia Sadi.
Bolsonaro viaja hoje, ao completar 64 anos, ao Chile para participar de um encontro de cúpula com outros chefes de Estado sul-americanos para discutir a criação de um novo fórum de desenvolvimento, chamado previamente de Prosul. O organismo, idealizado pelo presidente chileno Sebastián Piñera, substituiria a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada em 2008, em um momento em que o continente era comandado majoritariamente por presidentes ligados à esquerda. Além de Bolsonaro e Piñera, outros cinco presidentes sul-americanos confirmaram presença: Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador).
O Conselho Europeu se reúne nesta quinta-feira para discutir se concede ao Reino Unido um adiamento do Brexit, permitindo que o país deixe o bloco no dia 30 de junho, em vez de 29 de março. A primeira-ministra britânica, Theresa May, irá a Bruxelas para participar do encontro. Para que a nova data seja aprovada, é preciso que todos os 27 integrantes da União Europeia concordem.
Primeira-ministra Jacinda Ardern — Foto: David Lintott / AFP
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou a proibição da venda de armas semiautomáticas de estilo militar e fuzis de assalto no país. A premiê já havia adiantado que apresentaria uma legislação mais dura após o atentado cometido na semana passada contra duas mesquitas em Christchurch, quando 50 pessoas morreram.