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Economia
19/03/2019 19:00:00

Imposto de Renda 2019: veja 6 motivos para não deixar a declaração para a última hora

Declarações podem ser enviadas até 30 de abril. Quanto mais cedo a declaração for enviada, maior a chance de receber a restituição logo nos primeiros lotes.


Imposto de Renda 2019: veja 6 motivos para não deixar a declaração para a última hora

Deixar para fazer a declaração do imposto de renda na reta final do prazo ainda é um hábito frequente entre muitos brasileiros, mas é um risco que não vale a pena correr, pois dificilmente pode trazer alguma vantagem.

Além da maior chance de erro e de cair na malha fina, vale lembrar que quanto mais cedo a declaração for enviada, maior a chance de receber a restituição logo nos primeiros lotes.

A temporada de entrega das declarações termina no dia 30 de abril. A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74, sendo limitada a 20% do imposto devido.

Veja abaixo alguns dos principais motivos para não deixar a declaração do IR para última hora:

1 - Risco de erros

O ditado já diz: a pressa é inimiga da perfeição. O preenchimento da declaração exige atenção , pois qualquer centavo a mais (ou a menos) pode levar à malha fina. Diferenças entre valores declarados pelo empregador e contribuinte, omissão de rendimentos ou de valores reembolsados, e lançamento de dados em ficha errada são erros comuns.

2 - Imprevistos e esquecimentos

O preenchimento da declaração exige levantar uma série de informações e comprovantes. Assim, quem deixa para a última hora, corre o risco de não conseguir todos os documentos necessários. Contrato ou escrituras de compra e venda de imóveis ou automóveis, notas fiscais de escolas, centros médicos ou de outros serviços de profissionais liberais podem demorar dias para serem obtidos.

Com pouco tempo, aumento o risco de esquecer de gastos que poderiam ser abatidos. Pode ser tarde demais também para levantar todos os comprovantes necessários.

3 - Receber antes a restituição

A análise das declarações é feita por ordem de entrega. Sendo assim, quem declara por último, recebe por último uma eventual restituição.

Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano e cuja previsão do mercado é de manutenção neste patamar ao longo de todo o ano. Ou seja, diferentemente do que aconteceu em outros anos, quando havia a expectativa de elevação dos juros ao longo do ano, deixar para fazer a declaração nos últimos dias para receber nos últimos lotes é uma aposta que dificilmente trará alguma vantagem em 2019.

Vale lembrar ainda que aqueles que recebem nos primeiros lotes têm a vantagem de usar o dinheiro para a quitação antecipada de dívidas ou até mesmo para fazer aplicações financeiras com rentabilidade acima da Selic.

Veja as datas de pagamento dos lotes de restituição do IR neste ano:

  • 1º lote, em 17 de junho de 2019;
  • 2º lote, em 15 de julho de 2019;
  • 3º lote, em 15 de agosto de 2019;
  • 4º lote, em 16 de setembro de 2019;
  • 5º lote, em 15 de outubro de 2019;
  • 6º lote, em 18 de novembro de 2019;
  • 7º lote, em 16 de dezembro de 2019.

4 - Rede congestionada e conexão

Como o número de acessos ao sistema da Receita aumenta nos últimos dias, é comum o sistema apresentar instabilidade ou lentidão na reta final do prazo, o que pode trazer algum problema ou, no mínimo, fazer com que o contribuinte gaste mais tempo na tarefa. Além disso, há sempre o risco de a conexão de internet falhar ou o computador apresentar algum defeito.

5 - Ajuda mais difícil

Deixar para entender toda a dinâmica do programa da Receita e as novidades da declaração do IR 2019 nos últimos momentos pode virar uma missão impossível. E neste tipo de situação, é sempre mais difícil encontrar disponível um amigo ou parente que está acostumado a prestar contas com o Leão.

6 - Risco de multa

Perder o prazo significa pagar multa. O valor é de no mínimo R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido. Além do prejuízo financeiro, o contribuinte fica com o CPF “sujo”, o que pode lhe impedir de empréstimos, tirar passaportes, obter certidão negativa para venda ou aluguel de imóvel e até prestar concurso público até a regularização da situação.

G1



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