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Comportamento
17/03/2019 15:30:00

Sequência de tragédias pode deixar rastros traumáticos para quem vivenciou ou acompanhou


Sequência de tragédias pode deixar rastros traumáticos para quem vivenciou ou acompanhou

As tragédias vivenciadas e acompanhadas pelos brasileiros nos últimos meses geram grande comoção e marcas na população.

A tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, a morte de adolescentes no centro de treinamento do Flamengo, as vítimas das chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro e o massacre em Suzano fizeram com que cidadãos, mesmo distantes, compartilhassem da dor e da tristeza de forma profunda.

Para quem vivencia de perto, casos como esses podem gerar problemas como tensão pós-traumática. Mas, aqueles que acompanharam de longe também acabam sentindo uma tensão e uma preocupação fora do comum.

No dia seguinte ao ataque na escola estadual Raul Brasil, uma confusão na linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo deixou 11 pessoas levemente feridas. Os passageiros confundiram o barulho de uma cadeira de rodas que travou na escada rolante com o de tiros.

A psicanalista Adriana Barbosa Pereira, professora doutora da PUC de São Paulo, explicou que esse clima de preocupação é natural após traumas coletivos: “é normal que a população fique em alerta, atenta, com tensão diferente, porque ela viveu um trauma coletivo e que aponta para risco de ser violentado a qualquer momento”.

Adriana Barbosa Pereira destacou que a escola é um local onde familiares esperam que os filhos estejam seguros e protegidos.



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