A campanha para retirada dos tanques da Braskem de dentro da capital alagoana volta à tona 40 anos depois de sua implantação.
O impasse envolvendo as rachaduras do bairro do Pinheiro seria a causa principal para essa retomada, uma vez que a pretensão é evitar uma tragédia anunciada.
O economista Elias Fragoso é um dos defensores dessa transferência e argumenta que é preciso discutir a situação, pois não é viável continuar com uma “bomba atômica” dentro de Maceió.
Fragoso é enfático ao afirmar que não devemos nada à Braskem e aponta que a empresa foi instalada nas restingas do Pontal da Barra “na tora, na marra”.
Prova disso, diz, é que somente 10 anos depois de sua implantação é que se buscou a regulamentação. Quanto à questão de local adequado, disse que é possível implantar uma fábrica em qualquer lugar, desde que tenha energia, água e infraestrutura.
“Na época, quando veio discutir a Salgema (Braskem) ela já era realidade”, criticou.
Extra Alagoas