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Polícia
13/03/2019 14:30:00

Suspeito de matar Marielle morava em condomínio de Bolsonaro


Suspeito de matar Marielle morava em condomínio de Bolsonaro

O policial militar reformado Ronie Lessa, preso nesta terça (12) apontado pelo MP do Rio e Polícia Civil como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes em março do ano passado, foi preso em sua casa, localizada em um mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) possui casa.

O condomínio Vivendas da Barra, localizado em frente à praia da Barra da Tijuca, foi alvo da Operação Lume – que resultou na prisão de Lessa e de Élcio Vieira de Queiroz, PM expulso da corporação e acusado de dirigir o veículo usado na execução da vereadora – entre às 4h e 4h30, hora da chegada dos policiais ao portão de entrada.

Na casa de Lessa, foi encontrado um veículo blindado importado, modelo FX-35 da marca Infiniti, do ano de 2011, que foi apreendido pelos policiais e levado à Delegacia de Homicídios do Rio.

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Veículo de luxo blindado também foi apreendido na casa de Ronie Lessa e levado até a Delegacia de Homicídios. (Foto: José Lucena/Futura Press)

Além das prisões, agentes da DH (Delegacia de Homicídios) do Rio e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) cumpriram mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos.

Junto com os pedidos de prisão e de busca e apreensão, o MP do Rio pediu a suspensão da remuneração da Polícia Militar do Estado e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

CONTATO COM MANDANTE DE EXECUÇÃO DE JUÍZA

Durante o tempo em que atuou na PM do Rio, Lessa passou pelo 9º BPM Rocha Miranda e, durante esse período, foi chefiado pelo tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, condenado a 36 anos de prisão por ser mandante da execução da juíza Patrícia Acioli, em 2011.

As informações são do jornal O Globo.

Documentos levantados pelo jornal carioca apontam que ele, na época capitão, e Lessa saíam juntos em guarnições sob o comando de Cláudio Oliveira.

Cláudio cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, após ser condenado em dezembro de 2013. Patrícia Acioli foi morta na porta de casa com 21 tiros, no dia 12 de agosto de 2011, em Niterói.

A juíza, titular da 4º Vara Criminal de São Gonçalo, foi a responsável por determinar a prisão de cerca de 60 militares com ligação a grupos milicianos e de extermínio.

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