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Quando você entra no Facebook por um dispositivo que não é o usual, a rede social pede um número de telefone e argumenta que é para garantir sua segurança.
Mas também utiliza a informação para outros fins que nada têm a ver com a proteção de seus usuários.
E isso preocupa muita gente, que considera a conduta invasão de privacidade.
O executivo Jeremy Burge, fundador da Emojipedia, é um deles.
O empresário publicou uma série de tuítes nos últimos dias chamando atenção para o tema:
"Durante anos, o Facebook alegou que adicionar um número de telefone para a A2F (autenticação de dois fatores ou em duas etapas, que exige um código adicional à senha) era apenas uma questão de segurança. Agora (esse número) pode ser pesquisado e não há como desativar isso", diz o historiador e empresário, que também é vice-presidente do Subcomitê de Emojis da Unicode.