SIGA NOSSO:
Pagar entre R$ 2,68 e R$ 5,16 por cada litro de combustível (tendo como base o etanol mais barato e a gasolina mais cara do País) é uma das maiores lamentações de quem depende dos carros para trabalhar diariamente.
Encher o tanque pode custar até R$ 250 por semana para quem usa o veículo para percorrer grandes distâncias, e o gasto é ainda maior para aqueles que precisam usar seus carros como forma de ganhar dinheiro — taxistas e motoristas de aplicativos.
Para quem pretende diminuir um pouco os valores comprometidos mensalmente no orçamento familiar, separamos 5 dicas que ajudarão a economizar combustível e, paralelamente a isso, a vida útil dos carros.
As orientações foram passadas ao HuffPost Brasil por Luiz Antonio Pistori, o “Faísca”, proprietário do Centro Automotivo Revise Car, que possui duas lojas na região central de São Paulo, e está no ramo automotivo há 26 anos.
“Manter os pneus calibrados, com uma verificação quinzenal, faz você acelerar menos, forçar menos o motor e, consequentemente, gastar menos combustível”, exemplificou Faísca.
Veja outras 5 formas simples e importantes que o especialista destacou para você poupar combustível, economizar um dinheirinho e cuidar bem da saúde do seu carro.
Com o perdão do trocadilho, cuidar do sistema de ignição dos carros é, literalmente, o ponto de partida para economizar combustível e, com isso, preservar o motor.
“Manter o sistema de ignição, como cabo, bobinas e velas, em ordem, é fundamental. O ideal é verificar a cada 20 mil quilômetros rodados”, aconselha Faísca.
A discrepância nos preços dos combustíveis entre um posto e outro, às vezes no mesmo bairro, tem explicação: a procedência deles.
É comum encontrar estabelecimentos que vendem o litro da gasolina por um preço bastante convidativo, próximo ao que o etanol é comercializado. Isso acontece, na maioria das vezes, porque a gasolina não é tão “pura” quanto deveria ser.
A adição de etanol e às vezes água, nos tanques, deixa a gasolina mais fraca e é extremamente prejudicial aos componentes do motor.
“O combustível adulterado desgasta as válvulas do motor, velas e bicos injetores, além de contaminar o óleo. Pode diminuir em até 60% a vida útil do motor”, alertou Faísca.
“É fundamental manter o sistema de injeção eletrônica revisado, fazendo periodicamente a limpeza dos bicos e verificando a pressão da bomba elétrica”.
“Não atrasar as trocas de óleo do motor do carro. Ela deve ser feita a cada 10 mil quilômetros rodados ou a cada 10 meses. O que vencer primeiro”.
“Verificar e substituir o aditivo do radiador uma vez por ano. Ele contém etilenoglicol e, por isso, o motor não trabalha gelado, evitando a carbonização, e nem superaquece, o que previne o desgaste e o aumento do consumo de combustível”.
