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Saúde
11/02/2019 11:00:00

Esquistossomose já atinge 70% dos municípios de Alagoas


Esquistossomose já atinge 70% dos municípios de Alagoas
Ilustração

A esquistossomose em Alagoas é um problema de saúde pública e tem chamado a atenção para a epidemia. Dos 3.120.922 habitantes do estado, mais de 2,5 milhões vivem sob o risco da doença, que está presente em 69% de seus municípios.

Com o agravamento de que a esquistossomose está entre as três doenças de notificação compulsória que mais mata em Alagoas. No mundo, chega a causar cerca de 200 mil mortes por ano.

De acordo com Boletim Informativo da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), referente ao período de janeiro a abril de 2018, dos 1.582 casos positivos identificados, apenas 752 (47,53%) foram tratados. Resultado esse que ficou abaixo dos 90% preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e se mantém desde 2013. Neste mesmo período, foram registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) 18 óbitos no estado. 

Conhecida popularmente como “doença do caramujo” ou “barriga d’água”, a esquistossomose é de caráter endêmico, associada à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico, encontra-se em 54 países da África, Ásia e América do Sul. Vale ressaltar que nas Américas, o Brasil é o país com maior número de casos, com estimativa de 200 milhões de pessoas infectadas e outros 779 milhões com risco de infecção. 

Extra Alagoas



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