Infiltrações no teto, lixo, crianças e mães apertadas em enfermarias, pacientes atendidos em corredores, alguns atendidos no chão. Essa é a descrição atual da Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, no Trapiche, que vive mais um capítulo de superlotação.
Hoje à tarde, representantes da categoria divulgaram, à imprensa, fotografias do atendimento na Unidade de Emergência, um verdadeiro flagrante do caos vivenciado pelos profissionais e pacientes. As fotos fazem parte da relação de documentos entregues na quarta-feira passada a mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado, a fim de conseguir apoio nas negociações com o governo.
“Queremos que a população, que não conhece a realidade do nos hospitais públicos, vejam em que condições os pacientes são atendidos e os profissionais estão trabalhando, mesmo antes da greve”, disse uma médica que não quis se identificar.
Se asituação é difícil para os médicos, o que doremos dos pacientes, atendidos de forma subumana, como é o caso de J.F.S. - que preferiu divulgar apenas as iniciais - que percorreu dois mini-pronto-socorros em Maceió e acabou indo parar na Unidade de Emergência onde, há três dias, é atendido no chão do corredor.
Fonte - www.alagoas24horas.com.br // Daniele Silva