A Polícia Civil pediu a prorrogação da prisão de Suely Morais Amaral e seu filho Igor Amaral Casado, apontados de planejar a morte do padrasto e empresário Jaetts Ferreira Júnior.
Suely e o filho tiveram prisão temporária de 5 dias decretada, mas pelos crimes de lavagem de dinheiro, agiotagem e organização criminosa. Eles foram presos durante operação na terça-feira (29), que cumpriu mandados de prisão.
A prisão temporária dos suspeitos tem um prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada. A informação do pedido de prorrogação foi confirmada pelo delegado Thiago Prado.
O advogado deles Raimundo Palmeira informou na quinta-feira (31) ao G1 que iria pedir a revogação da prisão de Suely e Amaral.
"São atos preparatórios. Estou ingressando na defesa deles. Eu e Bruno Calado [advogado] acabamos de peticionar a revogação da prisão. Aquilo são atos preparatórios. Não se chegou ao começo de execução", disse Palmeira.
A polícia informou que Ferreira Júnior simulou seu desaparecimento na semana passada para escapar de uma execução planejada pela esposa e o enteado depois que foi avisado do plano pelo homem contratado para matá-lo.
Segundo a polícia, em dezembro do ano passado, mãe e filho contrataram um homem identificado como João por R$ 30 mil para matar o empresário. O delegado disse que ela e o filho eram agiotas e emprestavam dinheiro a juros. João era quem fazia suas cobranças.
O delegado explicou que, neste caso, como o plano não foi iniciado, eles não podem ser acusados de tentativa de homicídio. “A legislação prevê que, para que um fato seja punido, ele teria q ter iniciado, ser um fato real”, disse.
Sobre a posse ilegal de arma, uma decisão, publicada na quarta (30), estipulou o pagamento da fiança no valor de R$ 20 mil.
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