Aprovados em concurso da Uncisal protestam cobrando nomeação

rofissionais aprovados na reserva técnica do último concurso da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), realizado em 2014, voltaram a protestar nesta quinta-feira (31). Eles cobram a nomeação de mais de mil aprovados, já que o certame expira em abril, para as vagas de ensino médio, e junho, para as de ensino superior.

Devido ao ato na frente do Palácio República dos Palmares, um grupo conseguiu ser recebido pelo governador Renan Filho para uma audiência. Eles pedem que seja agilizada a liberação da lotação genérica dos aprovados, que estaria retida na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).

"Nossa lotação genérica já está pronta, mas está na Seplag e precisa ir para a Assembleia Legislativa para ser aprovada. Esperamos que eles façam isso logo, porque lá na Assembleia já tem uma bancada da saúde que está a nosso favor", diz a aprovada Marta de Brito.

Segundo ela, a quantidade de funcionários terceirizados, tidos como "precários", é grande em unidades da Uncisal e também no Hospital Geral do Estado (HGE). "Eles afirmam que não têm verba, mas o HGE e a Uncisal estão cheios de serviços prestados. Por isso estamos nessa luta".

Marta ressalta que foram aprovados profissionais de diversas áreas, como psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motorista, professores, nutricionistas, assistentes sociais, copeiros e seguranças do trabalho, entre outros. O concurso de 2014 continua em vigor.

"O governador tem a responsabilidade de suprir o serviço público com concursados. O que acontece com o vínculo desse trabalhador que está lá por empenho? É um valor público, saindo dos cofres públicos e pagando o trabalhador de forma precária, sem direitos trabalhistas", aponta a representante do Sindicato da Uncisal, Nilda Costa.

Ela lembrou os hospitais que estão para serem inaugurados, como o da Mulher e o Metropolitano. "Não coloque as Organizações Sociais de Saúde lá; chame os trabalhadores concursados para trabalhar. O governador não chamou toda a reserva técnica e estamos aqui para dizer que é preciso chamar essas pessoas".

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