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Política
30/01/2019 10:00:00

Senadores por Alagoas Renan e Collor disputam a presidência do Senado na sexta-feira


Senadores por Alagoas Renan e Collor disputam a presidência do Senado na sexta-feira
Collor e Renan

Na próxima sexta-feira, primeiro de fevereiro, deputados e senadores escolherão pelo voto secreto os novos dirigentes das duas casas. No senado, entre os candidatos a presidente estão os senadores alagoanos, Renan Calheiros (MDB), considerado um dos favoritos, e Fernando Collor de Mello (PROS), correndo por fora com apoio palaciano.

Para consolidar seu nome, no entanto, Renan Calheiros terá que vencer a senadora Simone Tebet, em uma prévia do partido. Tebet é a líder do MDB no Senado e é um nome com livre trânsito no Planalto. Ela se lançou candidata a presidente contra Calheiros.

Já na Câmara, mais dois alagoanos pretendem chegar a presidência da casa. Arthur Lira (PP) e JHC (PSB). Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito na Câmara. O demista já conquistou o apoio oficial de 13 siglas, que contam com 293 deputados. Para vencer no vencer no primeiro turno, é necessário obter maioria absoluta (257 votos). Caso contrário, a disputa irá para o 2º turno entre os 2 mais bem votados.

O rito é semelhante no Senado. Para ser eleito presidente da Casa, são necessários 41 votos no primeiro turno (maioria absoluta). Se nenhum dos candidatos atingir esse total, também haverá uma 2ª votação entre os dois nomes mais votados. Basta ter maioria simples para ser considerado ganhador.

Com a posse dos novos congressistas, o PT terá a maior bancada na Câmara (56) –seguido pelo PSL (partido de Bolsonaro, com 52). O Senado inicia a legislatura com a composição mais fragmentada da história. Serão 21 partidos representados.

A DISPUTA NAS DUAS CASAS

A líder do MDB no Senado, Simone Tebet, deseja que a sigla escolha o seu candidato na terça-feira, 29. Renan prefere deixar tudo para quinta-feira, 31, véspera da eleição. Trata-se de uma prévia: se prevalecer a vontade de Renan, o alagoano demonstrará força interna na legenda. Tebet, se perder, cogita lançar-se como candidata avulsa.

Apesar de o Planalto ter declarado que não influirá nas eleições do Congresso, vários integrantes da cúpula do governo torcem o nariz para os nomes de Rodrigo Maia e Renan Calheiros, incluindo ministros palacianos.

Na Câmara, há integrantes da Esplanada de Bolsonaro que acreditam na vitória de Fábio Ramalho (MDB-MG), hoje vice-presidente da Casa. No Senado, os nomes alternativos preferidos são 3: Davi Alcolumbre (DEM-AP), Major Olímpio (SP) e Fernando Collor (Pros-AL).

A disputa no Legislativo é crucial para o Planalto. Os presidentes das duas Casas podem embalar ou atrapalhar o governo.

Os chefes do Legislativo têm autoridade para definir a pauta de votações, influir na escolha de relatores de propostas importantes e emperrar ou autorizar a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs.

éassim



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