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Brasil
30/01/2019 20:00:00

Engenheiros que atestaram segurança de barragem que rompeu são presos em SP


Engenheiros que atestaram segurança de barragem que rompeu são presos em SP
Ilustração

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil do estado cumpriram na manhã desta terça-feira (29) dois mandados de prisão contra engenheiros que atestaram a segurança da barragem que se rompeu em Brumadinho (MG) na última sexta-feira. Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual de Minas Gerais no domingo.

Em Minas, foram cumpridos outros três mandados de prisão. Em São Paulo, a ação é coordenada por promotores do núcleo da capital do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-SP, e pelo Departamento de Capturas (Decade) da Polícia Civil.

Toda a operação é coordenada por policiais, promotores e procuradores de Minas Gerais. A força-tarefa envolve, além do Ministério Público Estadual e Federal, as polícias civil e federal.

Até a noite da última segunda-feira, a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há 65 mortos e 279 desaparecidos decorrentes da tragédia.

Suspeita de fraude

Ainda na capital paulista, a Polícia Federal cumpre outros dois mandados de busca e apreensão em empresas que prestaram serviços para a Vale, responsável pela barragem.

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As empresas ainda não tiveram o nome divulgado, mas a investigação apura se documentos que atestavam a segurança da barragem foram fraudados. (Com informações do portal G1)

A tragédia

Uma barragem da mineradora Vale rompeu nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040. Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.

Uma nova sirene disparou na madrugada deste domingo (27) alertando moradores da região que deixassem suas residências. Havia o risco de rompimento de uma segunda barragem. No entanto, horas depois, outro desastre foi descartado e eles puderam retornar às respectivas residências.

A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.

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