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Especial
25/01/2019 12:00:00

Tutmés Airan ouve informações da Braskem sobre atividades no Pinheiro


Tutmés Airan ouve informações da Braskem sobre atividades no Pinheiro
Brasken explica a Dr. Tutmes problema do Pinheiro

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, ouviu do gerente de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, e de consultores técnicos esclarecimentos sobre as atividades da empresa na extração de sal-gema. A Braskem afirmou que não há poços sobre as zonas das áreas de riscos e que, ao longo dos anos, não houve registros de problemas na superfície longe dos poços de extração.

Tutmés reforçou que está à disposição de todos os atores envolvidos para intermediar uma solução para o problema que, segundo ele, é grave e precisa ser enfrentado com seriedade. “A Braskem tem a tarefa de se comunicar com a população vitimada para esclarecer o tamanho e a gravidade do problema e como uma empresa sediada há muitos anos em Alagoas, se colocar à disposição até como um gesto de solidariedade para as pessoas”

Ainda de acordo com o desembargador, é necessário disponibilizar explicações para os moradores. “ABraskem tem a tarefa de se comunicar com a população vitimada para esclarecer o tamanho e a gravidade do problema e, como uma empresa sediada há muitos anos em Alagoas, se colocar à disposição até como um gesto de solidariedade para as pessoas”, afirmou.

“Eu fiz uma súplica para que a Braskem se comportasse assim. Acho que há um outro caminho também que é esclarecer as próprias autoridades do Poder Executivo sobre o que supostamente é a causa do fenômeno e o que é que tem que ser feito para enfrentá-lo, as providências são urgentes”, disse o presidente.

Reunião com representantes da Braskem foi realizada na Presidência do TJAL. Foto: Adeildo Lobo

Explicações da Braskem

A empresa explicou que possui 35 poços de extração de salmoura nos bairros Mutange e Pinheiro, sendo sete deles localizados no Pinheiro e cinco já estavam desativados há anos. Ainda de acordo com a Braskem, os dois últimos poços ativos tiveram suas atividades paralisadas preventivamente após o abalo sísmico, ocorrido em março de 2018.

Os representantes da Braskem também falaram sobre uma falha geológica que existe no bairro e que estaria sendo agravada devido a rede de esgotamento de águas pluviais deteriorada.

O gerente de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, explicou que a empresa não tem pretensão de ativar os poços que estão no Pinheiro e que a movimentação que a população vê próximo aos poços desativados é para realização de estudos. Segundo ele, os estudos completos irão comprovar que a Braskem não possui interferência nos problemas que o bairro vem sofrendo.

“Muita gente está vendo instalação de sonda, de maquinário nos poços do Pinheiro e não se trata efetivamente de ativação de poços e extração de salmoura, ali a gente está fazendo um trabalho de estudo e inspeção. E já fizemos isso nos dois poços que ainda estavam em funcionamento em 2018 e esses estudos comprovam que não há nenhum tipo de anomalia, de diferença, nada que comprove nenhum problema nessas cavidades. Agora a gente precisa fazer nesses outros cinco que estão mais adiante para que a gente possa entregar uma radiografia completa da integridade desses poços”, informou Milton Pradines.

Ainda de acordo com o gerente de Relações Institucionais, a Braskem está colaborando com estudos adicionais, apoiando a defesa civil e os órgãos federais que estão fazendo as investigações para encontrar a solução mais rápida.

 

Robertta Farias - Dicom TJAL
imprensa@tjal.jus.br - (82) 4009-3141 / 3240



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